O instituto de pesquisa IDC divulgou que a HP mantém, pelo terceiro ano consecutivo, a liderança em receita no mercado de computação de alto desempenho (conhecido também pela sigla em inglês HPC, de high performance computing), que movimenta mundialmente US$ 9 bilhões ao ano. Segundo o estudo, que tem como base os resultados de 2005, a empresa manteve a primeira posição com mais de 31% de participação no mercado.
Ainda de acordo com a IDC, a HP gerou receita nos segmentos de grupos de trabalho, departamentos e corporativo do mercado HPC, bem como com vários sistemas de clusters em geral. No segmento de mais rápido crescimento, o de sistemas técnicos combinados com grupos de trabalho e departamentos, a empresa ficou na primeira colocação com 30% de participação no mercado.
Esses sistemas, segundo a pesquisa, contam atualmente com mais de 55% do mercado HPC, contra a marca de 37% registrada em 2002. O IDC define os sistemas de grupo de trabalho como os que custam menos de US$ 50 mil e os departamentais como os que têm preço entre US$ 50 mil e US$ 250 mil.
A HP alcançou também, com participação de 47% no mercado, o primeiro lugar no segmento corporativo, que inclui sistemas orientados por desempenho (through-put) e custam mais de US$ 1 milhão. Além disso, a empresa foi a primeira companhia do mercado em termos de receitas geradas por clusters técnicos, com 31% de participação. O mercado para clusters técnicos cresceu mais de 70% nos últimos quatros anos.
?A HP oferece soluções de supercomputação baseadas em padrões para um grupo cada vez maior de equipes de pesquisas em diversas áreas de aplicação e em várias partes do mundo?, conta Jaison Patrocinio, gerente de marketing de servidores da empresa. ?A expansão da HPC está promovendo o crescimento e acelerando as descobertas científicas. E a HP está na vanguarda, apresentando avanços na computação que aquecem a produtividade científica?, afirma.
Entre os clientes da empresa no segmento HPC figuram a Saoirse Corporation, Cambridge, que trabalha com biologia baseada em nanossistemas; o Centro de Medicina da Universidade do Texas, um dos 10 centros regionais de excelência em biodefesa dos EUA; o Conselho para a Ciência e Pesquisa Industrial da África do Sul, além do Instituto Nacional de Tecnologia Aeroespacial da Espanha e da Universidade de Fudan, na China, entre outras.