Ao contrário da Índia, onde a Qualcomm participou recentemente do leilão de 2,3 GHz para garantir a presença de LTE no país, a empresa não está tão preocupada com a competição do WiMAX na América Latina. "LTE é nossa grande aposta. A Índia é um mercado enorme e havia o risco do LTE ficar de fora", explicou Paul Jacobs, CEO da Qualcomm. Questionado se haveria algum outro mercado no mundo onde a empresa estaria avaliando participar de um leilão de espectro para garantir a presença de LTE, Jacobs respondeu: "no momento, que eu me lembre, não".
Especificamente na América Latina, a disputa entre LTE e WiMAX não está mais tão intensa quanto parecia alguns anos atrás, comentou o presidente da Qualcomm para a região, Flávio Mansi. Ele lembra o fato de que boa parte dos testes com padrões pré-WiMAX realizados na América Latina foram conduzidos pela Telmex antes da fusão com a América Móvil, cuja preferência tende a ser LTE. Mansi recorda também a recente decisão da operadora russa Yota de migrar de WiMAX para LTE. Antes disso, a Yota dizia ter interesse em investir em WiMAX na América Latina
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