O Google anunciou ontem, 31 de julho, que pagou cerca de US$ 250 milhões pela startup de marketing digital Wildfire, especializada em softwares para concursos culturais, promoções e campanhas de marketing em redes sociais como Facebook, Twitter, LinkedIn e Pinterest.
Localizada no Vale do Silício (Califórnia, EUA), a Wildfire era, até a transação, parceira próxima do Facebook. De acordo com o site Marketing Vox, a rede social usa tecnologia da startup para gerenciar dezenas de suas próprias páginas.
Há, ainda, relatos na imprensa dos Estados Unidos de que Arielle Zuckerberg, irmã de Mark Zuckerberg (CEO do Facebook), seria gerente de produto da Wildfire.
Com uma base de clientes repleta de marcas de peso, como Sony, Amazon, Cirque du Soleil, Unilever e Spotify, a Wildfire é mais uma arma do Google para enfrentar a crescente concorrência da maior rede social do mundo.
A disputa tende a recrudescer, segundo analistas, uma vez que o marketing de buscas está cada dia mais alinhado com o marketing de mídia social.
No último ano, as chamadas "aquisições sociais" entre fornecedores de tecnologia se multiplicaram, como reflexo do aumento das demandas dos clientes por competências relacionadas com mídias sociais.
Entre as transações mais recentes, destacam-se a compra da Buddy Media pela Salesforce, a aquisição da Vitrue, Involver e Collective Intellect pela Oracle; e a compra da startup Meebo pelo Google, entre outras.