Pelo sexto trimestre consecutivo, o Magazine Luiza registra melhoria em todos os seus indicadores, fruto da execução da estratégia de transformação. No segundo trimestre deste ano, a empresa registrou o maior lucro líquido para o período em seus 60 anos de história: 72 milhões de reais, um crescimento de quase 600% em relação ao segundo trimestre de 2016.
O Ebtida (lucro antes de impostos, juros, amortizações e depreciações) aumentou 44%, atingindo 236 milhões de reais. No consolidado do primeiro semestre de 2017, o lucro do Magazine Luiza foi de 131 milhões de reais, um crescimento de 736% em relação ao mesmo período do ano passado.
A melhoria sistemática dos resultados é explicada por uma conjunção de fatores, todos ligados à estratégia central de transformação digital.
No segundo trimestre deste ano, as vendas do Magazine Luiza cresceram em todos os canais. No e-commerce – site, aplicativo e redes sociais – o aumento foi de 55% (no trimestre passado, as vendas nas plataformas digitais da companhia já haviam registrado crescimento superior a 50%). Atualmente, o e-commerce já representa 28% do faturamento total do Magazine Luiza.
Um dos destaques do trimestre, nesta área, foi o desempenho das vendas pelo app, com 6,2 milhões de downloads. O aplicativo do Magazine Luiza foi eleito pelo Google em 2016 um dos melhores do Brasil.
As vendas das lojas físicas também aumentaram significativamente, confirmando a eficácia da estratégia de multicanalidade da companhia e a importância de seus pontos físicos. O crescimento, pelo critério de mesmas lojas, foi de 15% no trimestre. Considerando-se o e-commerce, e todas as lojas físicas – 814 no total, com abertura de 27 nos últimos 12 meses – e o e-commerce, as vendas do Magazine Luiza avançaram 26%, atingindo 3,2 bilhões de reais.
Marketplace e a consolidação da Plataforma Digital
No caminho para se transformar numa grande plataforma digital com pontos físicos e calor humano, o Magazine Luiza lançou há um ano seu marketplace. Ao longo desse período, a oferta de produtos cresceu exponencialmente. No final de 2016, o marketplace da companhia contava com 50 parceiros e pouco mais de 80.000 itens. Atualmente, são mais de 250 parceiros – empresas como Gazin, Mobly, Ri Happy e Positivo Informática – e mais de 550.000 itens oferecidos.
Essa expansão foi possível, sobretudo, graças à aquisição, no início deste ano, da Integra Commerce, integradora baseada em Itajubá, Minas Gerais, e ao crescimento do Luiza Labs, laboratório de inovação do Magazine Luiza, que conta com mais de 250 engenheiros e técnicos dedicados aos desenvolvimento de soluções digitais. Nos primeiros seis meses deste ano, 50% dos investimentos feitos pela companhia foram voltados para a área de tecnologia.
Inclusão Digital
O forte foco em tecnologia traçado pela empresa também atrai mais clientes conectados. Isso explica o crescimento das categorias de smartphones e Smart TVs. Contudo, a posse da tecnologia é apenas um dos pilares da estratégia do Magazine Luiza. Uma outra diretriz consiste em tornar os consumidores aptos a usá-la de maneira eficiente.
Por isso, o trimestre também foi marcado pelo aumento de vendas do serviço de assistência Lu Conecta (com configuração de smartphone, instalação de aplicativos e antivírus, além do serviço de atendimento por telefone 24 horas) e a venda de planos pós-pagos de todas as operadoras nas lojas.
A empresa também vem usando a televisão para mostrar o poder da inclusão digital aos consumidores. Com o quadro Missão Digital, dentro do programa É de Casa, da Rede Globo, o Magazine Luiza tem revelado para famílias de perfis diversos do Brasil o quanto a tecnologia pode transformar suas vidas, para melhor.
Disciplina e Eficiência Financeira
Por mais um trimestre, o Magazine Luiza registrou melhorias em seus indicadores operacionais e financeiros. Na primeira metade do ano, a empresa melhorou o giro dos estoques e o prazo médio de compras. Nos últimos 12 meses, o Magazine Luiza também reduziu sua necessidade de capital de giro ajustado em 516 milhões de reais.
A dívida líquida ajustada da companhia foi reduzida em 587 milhões de reais, na comparação com o indicador de um ano atrás, atingindo 268 milhões de reais. No segundo trimestre, a relação dívida líquida ajustada/Ebitda ajustado foi de 0,3 vez, ante 1,5 vez do segundo trimestre de 2016.
O último trimestre também foi marcado por uma forte redução nas despesas operacionais, que caíram 2,1 pontos percentuais, representando 22,8% da receita líquida. O movimento é explicado por uma série de fatores: o crescimento do e-commerce, a maturação dos projetos de redução de despesas adotados pela companhia dentro do programa de Orçamento Base Zero (OBZ) e Gestão Matricial de Despesas (GMD). Contribuíram também para a redução das despesas a maturação dos projetos da transformação digital, como o aplicativo Mobile Vendas e o Retira Loja.