Diante dos fatos dos últimos ataques cibernéticos, é crescente a preocupação das empresas em assegurar seus dados e planejar ações para minimizar riscos que afetem seus negócios. Cuidar das informações corporativas é essencial e passa necessariamente por se ter uma gestão adequada das políticas de Firewall.
Apenas neste ano, os ransomwares WannaCry e Petya criptografaram dados de centenas de milhares de computadores em mais de 150 países. No Brasil, mais de 40 milhões de brasileiros foram afetados, e o prejuízo total chegou a US$ 10,3 bilhões — R$ 32,1 bilhões (Incident Response Team Check Point).
Isso, muitas vezes, é consequência de um cenário de complexidade da gestão de TI, ocasionado pela presença de variadas tecnologias dentro de uma mesma rede, da localização distribuída em filiais e da necessidade de atuação de equipes terceirizadas e profissionais multitarefas. Essa postura não permite a revisão frequente do ambiente, que fica vulnerável a gaps ou falhas na segurança, gerando um aumento de custo, devido à sobrecarga de processamento dos Firewalls.
Além disso, 63% das regras de políticas de Firewall são obsoletas, 42% delas são redundantes e em 59% dos casos faltam ferramentas para análise, tudo isso aliado à ausência de históricos que sinalizem quais áreas demandaram liberações de regulamento e por quanto tempo é necessário que fiquem ativas. Fonte FireMon.
O fato é que investir em Segurança da Informação não é mais uma mera opção para usuários ou grandes corporações. Atualmente, o cenário cada vez mais digital, em que se debate sobre a utilização em nuvem e a discussão sobre a Internet das Coisas (Internet of Things – IoT, em inglês), requer uma atenção prévia e constante na proteção de toda a rede. Felizmente, já existem no mercado de TI soluções adequadas para atender estas demandas, que proporcionam maior segurança e menos custo operacional.
As medidas vão desde a simples troca de senhas e atualizações do sistema operacional até a instalação de softwares mais robustos que trabalham em camadas e demandam uma consultoria profissional. Investir em segurança é capaz de prevenir não apenas o ataque, mas a saúde financeira das organizações e dos usuários finais.
Segundo o Gartner, os gastos mundiais no setor devem alcançar US$ 90 bilhões até o final deste ano e chegar a US$ 113 bilhões até 2020. Por isso, não seguir essa tendência de mercado é assumir o risco de estar suscetível a consequências mais graves ou, até mesmo, irreversíveis para quem não se proteger de todos os lados.
Patricia Pinelli, acount manager da Security4IT.