O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge, lançou nesta quarta-feira, 1º, em Brasília, o Fórum de Competitividade de Software e Serviços de Tecnologia da Informação. O objetivo do evento é discutir formas de aumentar a concorrência do mercado brasileiro de tecnologia perante o mercado mundial por meio de iniciativas pública e privada, bem como garantir a qualidade e a certificação dos softwares nas companhias.
Participaram do encontro a Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes), a Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet (Assespro), a Federação Nacional das Empresas de Serviços Técnicos de Informática e Similares (Fenainfo), a Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), a Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex) e a Associação dos Usuários de Informática e Telecomunicações (Sucesu).
De acordo com as associações, serão criados cinco grupos de trabalho que atuarão nas seguintes frentes: exportação e internacionalização de empresas; marco regulatório; formação de recursos humanos; inovação e apoio às pequenas e médias empresas; e acesso à capital. Os temas qualidade e fortalecimento do mercado interno serão discutidos em todos os grupos.
"O mercado brasileiro de TI está extremamente profissionalizado, com grande representatividade para a economia. É necessário garantir políticas que impulsionem seu crescimento contínuo", explicou o presidente da Abes, José Curcelli, ao falar sobre a importância da iniciativa.
Para Antônio Gil, presidente da Brasscom, o fórum é essencial para reunir esforços no sentido de desenvolver ainda mais o mercado brasileiro de software e serviços de TI, promover a excelência do setor e seu potencial de inovação e coordenar ações para ampliar as exportações brasileiras de TI. A iniciativa faz parte dos trabalhos para implementar a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP), lançada pelo governo federal em 12 de maio. "O desafio relacionado pela PDP é grande, pois fixa a meta de elevar as vendas externas de software e serviços de TI para US$ 5 bilhões até 2011. Empresas de todo o porte devem dar a sua cota de contribuição", disse.