Os gastos das empresas com serviços e produtos de computação em nuvem somarão US$ 20 bilhões neste ano e devem atingir US$ 150 bilhões até 2020, o que representará uma expansão de cinco vezes no período, de acordo com o estudo "The Five Faces of the Cloud", realizado pela consultoria de negócios Bain & Company. Segundo a empresa, naquele ano os gastos com produtos e serviços de computação em nuvem responderão por 8% dos investimentos totais em tecnologia da informação.
“Cloud computing está no ponto de interseção de duas tendências muito fortes em vigor há muito tempo: o uso cada vez maior da capacidade dos recursos na cadeia de valor de negócios e a mudança do capital intensivo dos modelos de computação para variadas aplicações”, avalia Jean-Claude Ramirez, sócio da Bain & Company no Brasil.
De acordo com a consultoria, a adoção da nuvem acelera à medida que seus custos reduzem. Diante disso, ela estima que entre três e cinco anos, os preços do serviço estarão entre 30% e 40% menores para alguns segmentos. O estudo constatou que as empresas de mais rápido crescimento (superior a 10% ao ano) estão 144% mais propensas a utilizar a tecnologia de cloud computing do que as empresas de crescimento mais lento. Além disso, quanto mais recente no cargo, mais adepto ao cloud: um CIO que tenha assumido a posição no último ano terá 141% mais de seu ambiente na nuvem do que um executivo com mais de seis anos na função. Outro dado é que CIOs com experiência em negócios diversificados (empresários, graduados em escolas de negócios, por exemplo) usam 82% mais esse serviços do que aqueles que passaram suas carreiras profissionais predominantemente em TI.
O levantamento, realizado com 500 CIOs e executivos de TI de empresas americanas de diversos segmentos da economia e portes, aponta que 65% desse crescimento será impulsionado por companhias que fazem pouco ou nenhum uso desse modelo hoje.