Durante a última década, o número de médicos autônomos nos Estados Unidos caiu expressivamente, de 57%, em 2000, para 39%, este ano. Para 2013, a estimativa é que o número recue ainda mais, para 36%, de acordo com dados de um estudo da Accenture realizado em maio com 204 profissionais de saúde que trabalham de forma autônoma. O motivo da queda é atribuído ao aumento das despesas e da demanda por tecnologia que este tipo de atividade requer. Para a maioria dos entrevistados (87%), a maior preocupação está no custo atribuído para gerir seu próprio negócio.
De acordo com o relatório, até o fim de 2013, um em cada três médicos autônomos oferecerão aos pacientes serviços por meio de assinatura, tais como de telemedicina e até mesmo consultas online, a fim de manter a rentabilidade. Esta tendência deve aumentar três vezes nos próximos três anos, prevê a consultoria.
O estudo ainda aponta que 65% dos médicos que trabalham em sistemas de saúde esperam obter o mesmo salário que os autônomos. Para 61% dos participantes, as operações de negócios são a principal razão para trabalhar com vínculo empregatício, em vez de como autônomo, enquanto 53% citaram o uso de prontuários eletrônicos como o principal motivo em deixar a prática autônoma.