A implantação do Plano Nacional da Banda Larga pelo governo federal para a oferta de internet rápida a preços mais acessíveis em todo o país, juntamente com a Copa do Mundo de 2014 e dos Jogos Olímpicos de 2016, deve elevar a demanda por fibra ótica por parte de operadoras e novos players do mercado. A projeção da Furukawa, fabricante de cabeamento estruturado e redes ópticas, é que o mercado anual deve ser de 6 milhões de quilômetros de fibras em 2014, principalmente em função do campeonato mundial de futebol e das olimpíadas, além da expansão do PNBL.
"Em cinco anos essa demanda deve alcançar um volume total de 25 milhões de quilômetros de cabos de fibra, um crescimento de 10% ao ano para atender aos novos backbones e redes metropolitanas com links de longa distância, expansões e novos data centers, além da popularização da TV digital", prevê o gerente de engenharia da Furukawa, José Carlos Alcântara.
"Para oferecer qualidade de sinal sem perdas e satisfazer as novas exigências dos usuários, com ganho de competitividade, é preciso investir em fibra óptica.", diz ele, observando que ao longo dos próximos anos os cabos ópticos deverão ocupar o lugar nas vendas de cabos de cobre, que ainda são amplamente usados em telecomunicações. "Os pedidos por cabos de cobre à Furukawa ainda são grandes, mas o crescimento pode ser considerado pequeno", observa.