O Brasil caiu seis posições no ranking da União Internacional de Telecomunicações (UIT) que compara o desenvolvimento em tecnologias da informação e comunicação (TICs) em 154 países, entre 2002 e 2007. O país ficou na 60ª posição, no último levantamento, e perdeu seis lugares no período.
Entre 2002 e 2007, o Brasil apresentou um pequeno crescimento de 0,93 ponto no índice, o qual saltou para 3,48 em 2007, contra 2,55 em 2002. A ITU cita como um dos fatores para o pequeno avanço a baixa penetração de celulares no país, que naquela época era de 63%.
Com isso, o Brasil foi ultrapassado por Turquia, Bósnia, Trinidad e Tobago, Bielorússia, Arábia Saudita e Ucrânia, sendo que todos apresentaram crescimento maior do que 1 ponto.
Dentre os países da América do Sul, estão mais bem posicionados do que o Brasil a Argentina, que ocupa a 47ª posição, com índice de 4,12 em 2007, Chile em 48º, com 4, e Uruguai em 49º, com índice de 3,88.
Os Estados Unidos caíram seis posições, para o 17º lugar em 2007, sendo que em 2002 ocupavam a 11º posição.
No ranking que mede o nível de acesso às tecnologias da informação e comunicação, o Brasil apresentou desempenho pior ainda, com a perda de 13 posições, caindo de 56º para 69º lugar. Os fatores apontados pela ITU como responsáveis pela queda foram são as baixas penetrações da banda larga, TV por assinatura, celulares e telefones fixos.
Os cinco países mais bem posicionados foram Suécia, Luxemburgo, Hong Kong, Islândia e Holanda.
- Queda vertiginosa
