De acordo com dados divulgados pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), o serviço de telefonia fixa registrou um total de 40,7 milhões de linhas em operação em janeiro de 2018. Na comparação com dezembro de 2017, houve redução de 68,3 mil de linhas no país (-0,17%) e nos últimos 12 meses a perda foi de 1,2 milhão (-2,75%).
Em janeiro de 2018, as empresas autorizadas do serviço de telefonia fixa registraram 17,1 milhões de linhas e as concessionárias 23,5 milhões. Na comparação com dezembro do ano passado, as autorizadas tiveram um aumento de 26,1 mil linhas (+0,15%) e as concessionárias redução de 94,4 mil (-0,40%). Já em relação a janeiro de 2017, os dois grupos apresentaram queda, menos 54,5 mil (-0,32%) e menos 1,1 milhão (-4,4%) respectivamente.
Como autorizada, a Tim liderou o crescimento, aumento de 54,9 mil linhas fixas (+8,12%), no primeiro mês do ano em comparação a dezembro de 2017. A Algar Telecom registrou mais 7,4 mil (+2,21%) e a Oi mais 1,1 mil (-0,66%). A maiores reduções ocorreram na Claro, menos de 32,6 mil (-0,30%) e na Vivo, menos 6,6 mil linhas (-0,14%). Entre as concessionárias, a Algar foi a única que apresentou aumento, 1,8 mil novas linhas (+ 0,24%). A Oi teve 73,3 mil linhas a menos (-0,55%), seguida da Vivo, menos 21,9 mil (-0,23%), e da Sercomtel, menos 1,0 mil (0,56%).
Nos últimos 24 meses, entre as autorizadas a Algar apresentou o maior aumento de linhas fixas em operação, mais 89,3 mil (+35,37%), seguida pela Tim, mais 46,1 mil (+6,73%), e Vivo, mais 13,6 mil (+0,29%). As maiores reduções ocorreram na Claro, menos 213,8 mil linhas (-1,93%), na Cabo, menos 0,7 mil (-1,89%), e na BT, também menos 0,7 mil (-14,22%). Entre as concessionárias, apresentaram crescimento: a Algar com 22,6 mil unidades (+3,07%) e a Claro com 0,1 mil (+5,76%). As reduções foram registradas na Oi, menos 864,8 mil linhas (-6,12%), na Vivo, menos 249,5 mil linhas (-2,60%), e na Sercomtel, menos 4,5 mil (-2,55%).
Na variação entre janeiro de 2018 e dezembro de 2017, houve redução das linhas da telefonia fixa na maioria dos estados brasileiros. As autorizadas registraram as maiores reduções em Minas Gerais, menos 4,8 mil linhas (-0,35%), Paraná, menos de 1,5 mil (-0,09%), e Rio Grande do Sul, menos 1,1 mil (-0,09%). No entanto, se destaca o crescimento do Rio de Janeiro, mais 17,9 mil (0,87%), e de São Paulo, mais 14,0 mil (0,24%). Entre as concessionárias, as maiores reduções foram em São Paulo, menos 21,9 mil linhas (-0,23%), Rio de Janeiro, menos 20,9 mil (-0,77%), e Minas Gerais, menos 8,6 mil linhas (-0,35%).
Na comparação entre janeiro de 2018 e janeiro de 2017, Santa Catarina, mais 45,3 mil linhas fixas (6,43%), Paraná, mais 42,5 mil (2,77%), e Rio Grande do Sul, mais 27,2 mil (2,29%), lideraram o crescimento das linhas de prestadoras autorizadas entre os estados brasileiros. Destaque para Rondônia que com a entrada de 2,5 mil registrou crescimento de 16,0%. Nas concessionárias, todos os estados apresentaram redução.