Com o objetivo de identificar carências e potencialidades das regiões metropolitanas da Baixada Santista, Campinas e São Paulo, a Secretaria de Economia e Planejamento do Estado de São Paulo contratou o CPqD (Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações), para o desenvolvimento do software do Sigplam (Sistema de Informações Geográficas para o Planejamento Metropolitano). O sistema reúne informações cartográficas, socioeconômicas, urbanísticas e ambientais, além de promover a troca de informações entre diversos órgãos setoriais.
O novo software tem como escopo gerir, padronizar e integrar informações georreferenciadas, e deve ser desenvolvido no prazo de um ano, de forma a permitir a análise, a visualização e o download de mapas e dados cadastrais e geográficos, bem como a atualização de dados on-line. Como parte do contrato, o CPqD fornecerá, ainda, toda a documentação do software e o treinamento necessário dos usuários na fase de implantação do sistema. Os primeiros testes de desempenho do software estão previsto para o fim do ano.
"Alinhada à estratégia do Sigplam, a solução desenvolvida pelo CPqD disponibilizará mecanismos para um maior controle dos investimentos por meio do compartilhamento de informações de diferentes setores", explica Everton Correa, gerente do CPqD. Segundo ele, a ferramenta será um importante instrumento de planejamento, já que, "a partir dele, o estado poderá ser mais assertivo em suas realizações".
O Sigplam é importante para a expansão das redes de infra-estrutura e serviços urbanos metropolitanos, nas áreas da saúde, transporte, educação, habitação, além da inserção da espacialidade no desenvolvimento das políticas setoriais. "Ele atende à necessidade de instrumentalizar o estado para o desenvolvimento de processos de planejamento e gestão que levem em conta o enfoque espacial na definição de políticas e diretrizes de ordenação e desenvolvimento dos territórios metropolitanos e na articulação e orientação do planejamento setorial", acrescenta Andreína Nigriello, da Secretaria de Economia e Planejamento. "Além disso, no futuro, pretendemos disponibilizar na internet algumas das informações do SigplamI para a população como, por exemplo, mapas temáticos", finaliza.
