O economista Luciano Coutinho, que tomou posse sexta-feira (27/4) na presidência do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), recebeu nesta quarta-feira (2/5) o cargo do também economista Demian Fiocca, que ficou no cargo pouco mais de um ano. Ao receber o cargo, Coutinho afirmou que foi orientado pelo presidente Lula para contribuir com a implementação de uma política industrial de grande envergadura que dinamize a economia, acelere a criação de empregos e promova a igualdade de oportunidades.
Em discurso de dez páginas, Coutinho apontou, entre as prioridades do banco, o apoio à agroindústria, à microeletrônica, ao desenvolvimento de softwares e à produção de bens de capital. Segundo ele, os esforços do BNDES serão concentrados para aumentar os investimentos no país. ?Sem a elevação continuada da formação de capital, não há como sustentar o desenvolvimento socioeconômico, a estabilização e o equilíbrio externo. Sendo assim, a subida persistente da taxa nacional de poupança e investimento é objetivo macroeconômico chave?, afirmou.
Coutinho garantiu o apoio do banco à execução do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). ?O BNDES dará suporte proativo à necessária coordenação entre empreendedores, banca e o mercado de capitais na estruturação de um funding [substituição de uma dívida de curto prazo por uma dívida de longo prazo] adequado, principalmente para os projetos de maior porte. As 11 ?salas de situação? que administram a execução do PAC na Casa Civil da Presidência da República terão do banco, sem medir esforços, todo apoio que se fizer necessário."
Com informações da Agência Brasil.