O secretário de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento, Rogério Santanna, participa nesta quinta e sexta-feira (3 e 4/5) de reunião, na Costa Rica, com diversos países da América Latina e Caribe sobre a adoção de uma plataforma de interoperabilidade na região.
O governo federal brasileiro consolidou em 2004 os padrões de interoperabilidade de governo eletrônico (e-PING) que estabelecem as condições de interação com os demais poderes e esferas do governo e com a sociedade em geral. A experiência brasileira nessa área será apresentada durante o evento do qual participam representantes da rede de Governo Eletrônico da América Latina e do Caribe (Gealc) que é integrada por 32 países da região.
Para Hernán Moreno, da Comissão Econômica para América Latina e Caribe das Nações Unidas (Cepal), o trabalho desenvolvido pelo Brasil na interoperabilidade entre sistemas de informação é uma referência internacional. Segundo ele, além do Brasil, México, Chile e Trinidad e Tobago são os países que dispõe de iniciativas com um grau mais avançado de maturação na região de cobertura da Rede Gealc.
Na opinião dele, a definição de padrões comuns é fundamental para o intercâmbio de dados e informações entre os diferentes sistemas, especialmente em áreas como comércio exterior, segurança, integração aduaneira, entre outras. Essa importância fica expressa no Programa Sociedade da Informação, da Cepal, cujo tema Governo Eletrônico e Interoperabilidade está entre seus objetivos centrais.
Além de Rogério Santanna, o diretor de Integração de Sistemas de Informação da SLTI, Leandro Corte, também estará entre os palestrantes da reunião na Costa Rica. O evento é uma promoção da Gealc, da Secretaria Executiva para o Desenvolvimento Integral da Organização dos Estados Americanos, do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), da Cepal e do governo da Costa Rica.
As questões de interoperabilidade entre países também são uma preocupação no continente asiático. De 18 a 20 de abril, o diretor Leandro Corte participou de encontro sobre o tema na China, promovido pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento. Participaram do evento representantes 15 países da Ásia e Pacífico, Europa e continente americano. O Brasil foi o único país da América do Sul presente no evento.