Após a assinatura das outorgas das licenças de 2,1 GHz e 1,9 MHz no último dia 30, a Vivo guarda a sete chaves o cronograma de lançamento de sua rede 3G e o início da operação no Nordeste.
Apesar das concorrentes TIM e Claro já terem anunciado suas operações, Roberto Lima, presidente da Vivo, diz que a empresa está confortável com o espaço ganho com a transmissão de dados pela rede EVDO (2,5 G). "Vamos lançar os serviços de 3G no momento oportuno, após testes exaustivos e garantia de qualidade", afirma o executivo.
Com 42% dos 34 milhões de clientes na rede GSM, sem contar com a parcela de assinantes da recém adquirida Telemig Celular que vai adicionar mais 4 milhões de usuários, a Vivo prevê a migração total dos assinantes da rede CDMA para a GSM em três anos, incluindo aí também os assinantes TDMA que somam ainda 600 mil. No segmento de dados com o Vivo Zap são 400 mil clientes que usam a rede EVDO, hoje mais rápida na transmissão de dados que as atuais velocidades da 3G. Estes usuários, segundo Roberto Lima, também serão migrados gradativamente para a infra-estrutura HSPA.
"A migração vai se dar depois de muitos testes e garantia efetiva que entregaremos a velocidade contratada. Não será uma velocidade de laboratório", diz Lima.
Segundo o executivo, a Vivo está confortável com a oferta de banda larga móvel em EVDO por isso não tem pressa no lançamento dos serviços 3G. "Já ocupamos um espaço importante na transmissão de dados com clientes satisfeitos com a qualidade", afirma Lima.
Na faixa de 1,9 MHz – adquirida no leilão de sobras – a Vivo lança no dia 9 de maio serviços nas cidades de Franca (SP) e Pelotas (RS). Na primeira quinzena de maio será a vez de Itumbiara (GO) e Parnaíba do Sul (MTS).