O site de contatos profissionais LinkedIn encerrou o primeiro trimestre deste ano com lucro líquido de US$ 22,6 milhões, cifra 352% maior que os US$ 5 milhões apurados nos três primeiros meses de 2012. A receita também apresentou elevação, de 72%, totalizando US$ 324,7 milhões, frente aos US$ 188,5 milhões registrados um ano antes.
Durante o trimestre, a receita com a venda de soluções de recrutamento totalizou US$ 184,3 milhões, elevação de 80%. Essas ferramentas responderam por mais da metade (57%) das vendas da companhia. Já o segmento de soluções de marketing contabilizou US$ 74,8 milhões, aumento de 56%, o equivalente a 23% do total. A área de assinaturas premium teve alta de 73% e receita de US$ 65,6 milhões, 20% de participação no resultado geral.
A geração de caixa medida pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) somou US$ 83,4 milhões no primeiro trimestre, ante US$ 38,1 milhões apurados em igual período de 2012.
Ações em baixa
Embora o resultado tenha apresentado crescimento substancial, as ações do Linkedin caíram após a divulgação do balanço. Na tarde desta quinta-feira, 2, os papéis da empresa chegaram a ser negociados a US$ 177 no after-hours trading — negociação após o fechamento da bolsa eletrônica Nasdaq —, queda de 10% em relação ao fechamento anterior. Por volta das 18h20 (horário de Brasília), o recuo diminiuiu para 6% e as ações chegaram a valer US$ 181,40.
O resultado pode estar ligado ao receio dos investidores que esperavam receita de US$ 360 milhões para o segundo trimestre, ao contrário do LinkedIn, que estima receita entre US$ 342 milhões e US$ 347 milhões. Mesmo assim, a projeção da companhia está de 50% a 52% acima do resultado obtido no mesmo trimestre do ano passado, mostrando crescimento e estabilidade nos negócios.