Após suicídios, Foxconn decide dar aumento de 30% a empregados

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Sob pressão das grandes empresas de eletrônicos de todo o mundo por causa de 11 suicídios cometidos em uma de suas fábricas na China, a Foxconn, fabricante de equipamentos eletrônicos em regime de terceirização, decidiu conceder amento de 30% aos empregados. A companhia havia cogitado anteriormente um aumento de 20%, mas, segundo o Financial Times, o reajuste foi considerado insatisfatório.
Logo após os suicídios, ocorridos supostamente por más condições de trabalho, fabricantes como HP, Dell, Motorola, Apple e Sony, clientes da companhia chinesa, declararam que iriam averiguar a situação dos empregados para apurar as causas das mortes. A Foxconn, por sua vez, declarou que passará parte dos custos relacionados aos aumentos salariais às empresas que contratam seus serviços, por conta da elevada demanda de trabalho que elas têm.
De acordo com o porta-voz da Foxconn, Edmund Ding, o aumento salarial gerará um grande custo financeiro à empresa, mas aumentará a produtividade dos funcionários, já que se espera numa queda na rotatividade da equipe. A Foxconn emprega cerca de 800 mil pessoas em mais de 20 filiais espalhadas por toda a China.

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