79% brasileiros queriam ter acesso aos seus dados de saúde, indica estudo

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Dados do relatório Future Health Index (FHI) 2019, da Royal Philips, subsidiária da Philips para tecnologia de saúde, mostram que os brasileiros estão buscando informações e maior controle sobre quase todos os aspectos de suas vidas. Enquanto 74% deles não têm acesso ao seu registro eletrônico de saúde, 79% gostariam de acessar esses dados.

O relatório também revela que as pessoas que têm acesso aos seus registros relatam uma melhor experiência quando se trata de atendimento médico, com uma melhor qualidade e assertividade dos tratamentos disponíveis que aquelas que não têm ou não têm certeza quanto ao acesso. Apenas 10% não sabem se têm acesso ao seu registro eletrônico de saúde.

O relatório mostra que entre as pessoas que têm acesso ao seu registro eletrônico de saúde, 39% estariam mais propensas a utilizá-lo caso entendessem melhor como isso poderia facilitar a gestão de sua saúde. No entanto, para que os indivíduos realmente se beneficiem dos registros eletrônicos de saúde, é preciso incentivar tanto o acesso quanto o seu uso, segundo a Philips. O ponto crucial é se concentrar em esclarecer de que forma os indivíduos podem facilitar a gestão de sua saúde.

Os próprios profissionais de saúde no país percebem que o acesso e a disponibilidade de dados são um ponto de dificuldade no Brasil. Apenas um em cada cinco profissionais acredita que todos ou a maioria dos brasileiros têm acesso e disponibilidade ao atendimento médico. Além disso, a maioria dos profissionais (89%) veem a saúde geral da população como fraca.
O Future Health Index 2019 indica que capacitar os indivíduos a gerenciar a própria saúde por meio da tecnologia aprimora a experiência tanto para os indivíduos quanto para os profissionais de saúde.

A Philips acredita que dar aos brasileiros acesso aos seus dados de saúde é um bom começo, na medida em que as pessoas ficam mais propensas a serem proativas no que se refere à própria saúde. Entre os brasileiros que têm acesso ao seu Registro Eletrônico de Saúde, cerca de dois terços se autoclassificam como proativos quando se trata da própria saúde.

O estudo também mostra que os brasileiros sem acesso ao seu registro eletrônico de saúde têm mais probabilidade (83%) de querer que seus profissionais de saúde tenham acesso a esses dados que a média de 15 países (64%), e profissionais de saúde (58%) concordam que pacientes que têm acesso a seus dados de saúde melhoram sua experiência.

Aplicativos e segurança de dados

Entre as pessoas que nunca utilizaram serviços de saúde digital, como apps, afirmam que começariam a usá-los se um profissional de saúde os recomendasse ou se tivessem certeza de que seus dados de saúde estariam seguros. As pessoas que utilizam a tecnologia digital de saúde mencionam a conveniência de uso (43%) e a capacidade de se sentirem mais no controle de sua própria saúde (32%) como as principais razões para usarem a tecnologia digital de saúde ou aplicativos móveis de saúde.

Já sobre a segurança dos dados, apenas um quarto (23%) dos profissionais de saúde brasileiros compartilham informações dos pacientes com outros profissionais de saúde fora de suas instituições por via eletrônica. Os profissionais de saúde no Brasil que não compartilham dados de pacientes externamente afirmam que preocupações com relação à privacidade de dados (61%) e à segurança dos dados (55%) são fatores cruciais para sua decisão de não compartilhar dados fora de suas instituições.

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