A inteligência artificial vem sendo cada vez mais vista como uma ferramenta de capacitação para trabalhadores de escritório, em vez de uma ameaça aos seus empregos. Uma pesquisa realizada pela Jitterbit, em parceria com a Censuswide, com mais de mil trabalhadores dos Estados Unidos e do Reino Unido, revelou que a maioria vê a IA como uma oportunidade para aprimorar suas habilidades profissionais.
O estudo mostra que 96% dos entrevistados acreditam que a IA pode melhorar suas funções no trabalho, eliminando tarefas repetitivas e liberando tempo para atividades mais estratégicas e criativas.
Para Lucas Felisberto, vice-presidente de vendas & CS da Jitterbit, essa mudança está abrindo novas possibilidades para empresas de todos os portes. "No Brasil, temos uma oportunidade única de usar a IA para impulsionar nossa produtividade e inovação, especialmente em mercados emergentes. A IA já está otimizando processos e ajudando empresas de todos os portes a criarem soluções sob medida. Com plataformas como a Harmony, por exemplo, qualquer pessoa, independentemente de expertise, pode construir aplicativos com IA e automatizar tarefas de forma fácil, acelerando a transformação digital".
Além disso, a pesquisa mostra que a automação de tarefas rotineiras está se concretizando com a popularização da IA generativa. Entre os principais benefícios esperados pelos trabalhadores, 46% destacam a redução do tempo gasto na coleta de informações de sistemas e aplicativos de trabalho, enquanto 33% esperam que a IA aumente o tempo dedicado a atividades mais reflexivas e de maior valor.
No Brasil, a transformação digital impulsionada pela IA ainda está em seus primeiros estágios, mas já promete impactos significativos, como explica Lucas. "Com o aumento da aceitação da IA no ambiente de trabalho, o país tem a chance de se posicionar como um líder na adoção dessa tecnologia, não apenas para otimizar operações, mas também para criar novas soluções que impulsionam a competitividade global".
Adicionalmente, a pesquisa destaca que 61% dos colaboradores não demonstram preocupação com a IA substituir as funções humanas, o que reflete uma compreensão crescente de que a IA atua como uma ferramenta complementar aos esforços humanos.