Brasil e Argentina farão intercâmbio na área de nanotecnologia

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A integração entre empresas e a academia é uma experiência que vem dando certo na área de nanotecnologia no Brasil. Essa experiência positiva foi apresentada em Buenos Aires, nos dias 28 e 29 de novembro último. Promovida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e o Ministério da Educação da Argentina, através da Secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação, a reunião faz parte da proposta de criação do Centro Argentino-Brasileiro de Nanociência e Nanotecnologia.

?O encontro teve o objetivo de promover a integração entre os dois países, identificar áreas afins e levantar subsídios para as atividades do centro?, informa o coordenador geral de micro e nanotecnologia do MCT, Alfredo Mendes. Ele explica que o centro vai atuar em três vertentes: pesquisas conjuntas, com ênfase para as áreas de P&D, capacitação de recursos humanos e intercâmbio de pesquisadores.

O centro funcionará nos mesmos moldes do Centro Brasileiro-Argentino de Biotecnologia (CBAB/CABBIO), uma experiência bem-sucedida já há quase dez anos. E visa promover o intercâmbio científico, o estímulo e a realização de projetos de pesquisa científica e tecnológica buscando solucionar problemas de interesses recíprocos, concessão de bolsas de estudos, cursos especializados, entre outros.

O projeto do centro faz parte do protocolo de intenções assinado pelos presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Nestór Kichner, na última sexta-feira (30/11), em Foz do Iguaçu.

As empresas Petrobras, Braskem, Biolab, Rhodia e a Boticário participaram do evento. Essas empresas já realizam pesquisas em nanotecnologia junto a instituições científicas, contempladas por meio de editais lançados pelo Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento (CNPq) e Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), agências de fomento do MCT.

Além do coordenador geral de micro e nanotecnologia, participaram da reunião como representantes do MCT, o secretário de informática, Augusto César Gadelha, e o diretor de políticas e programas setoriais, José Humberto Nicola.

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