Com palestra intitulada "Impactos do 5G no Desenvolvimento Urbano", no Seminário Nacional de TIC para Gestão Pública (SECOP), Vitor Menezes, advogado e Diretor de Relações Institucionais e Regulatório da Ligga, afirmou que o "5G não é uma evolução do 4G. É uma tecnologia completamente disruptiva e que chega focado na indústria. Ainda que, para o dia a dia da população, possamos vislumbrar uma qualidade melhor de download e latência, as possibilidades para as empresas e órgãos governamentais são infinitas".
Segundo ele, uma cidade inteligente pode utilizar o 5G nos mais diversos setores, seja no trânsito, seja nos serviços de saúde, seja no monitoramento ambiental e até mesmo na gestão automatizada de infraestrutura. Tudo isso vai propiciar o uso massivo de dados e, por consequência, vai potencializar o uso da inteligência artificial.
As projeções para o futuro do 5G são bastante promissoras. De acordo com um estudo que envolveu o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), a consultoria de negócios Deloitte e o governo brasileiro, as aplicações que envolvem o 5G podem movimentar, cerca de R$590 bilhões por ano no Brasil até 2031.
"Com o 5G temos mais velocidade, maior capacidade de transmissão, baixa latência e consequentemente mais possibilidades de realizar operações. Analisando todo esse cenário, podemos esperar, num futuro próximo, equipamentos públicos mais inteligentes e melhora na entrega dos serviços à população. A Internet das Coisas e o 5G já são realidade para as smart cities", comenta Menezes.
Para acompanhar as tendências tecnológicas e conectar brasileiros, sejam cidadãos ou grandes corporações, a Ligga tem investido mais de R$1 bilhão de reais para levar a conexão 5G para cidades do Paraná, São Paulo, Mato Grosso e também na Região Norte.