IBM intensifica investimento em serviços no Brasil

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Maior empresa mundial de tecnologia, a IBM passou a concentrar o foco de atuação nos últimos anos no segmento de serviços de TI. Somente no ano passado, os contratos de serviços totalizaram US$ 39,3 bilhões, o que representou cerca de 38% do faturamento total de US$ 103,6 bilhões da companhia. No Brasil, apesar de ter uma participação um pouco menor nos resultados, a receita com serviços segue em crescimento acelerado.
Um sinal da importância do mercado brasileiro para a empresa foi a inauguração nesta terça-feira, 3, do IBM Solutions Center, em São Paulo, o qual passará a integrar uma rede mundial que inclui outros centros semelhantes em Austin, Dallas e Hawthorne, nos Estados Unidos, Montepellier e La Gaude, na França, Zurique, na Suiça, Pequim, na China, e Nova Delhi, na Índia. Sem revelar a quantia investida, a companhia afirmou que foi feito um aporte significativo na montagem da nova unidade.
O centro de soluções de São Paulo é o primeiro a ser construído na América Latina para atender os países da região. "Ele será um diferencial para nossos clientes e o objetivo é seja o motor na nossa atuação no segmento de serviços", afirma Marcelo Spaziani, vice-presidente de vendas da IBM Brasil.
O executivo disse que a IBM cresceu na casa de dois dígitos na área de serviços no Brasil em 2008. "Com a mudança de foco, passando a dividir a atuação entre mercados emergentes e desenvolvidos, o Brasil passa a ser muito mais importante na estratégia da IBM", frisa Spaziani. Atualmente, os países emergentes já respondem por 18% do faturamento total da IBM.
Com o novo IBM Solutions Center, a companhia pretende forlatecer sua imagem como forncedora de soluções e pretadora de serviços no mercado brasileiro, mostrando que não é mais apenas uma empresa de tecnologia.
"Queremos mostrar que somos uma empresa de soluções voltadas para negócios e que podemos realizar a integração das operações, um dos principais desafios das empresas, com qualidade e rapidez", enfatiza Spaziani, ao explicar que o centro foi concebido para atender os diferentes segmentos da economia, como o de comunicações (telecomunicações e utilities), governo, indústria, distribuição (varejo e bens de consumo) e financeiro.

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