Com o objetivo principal de garantir a segurança do paciente em ambiente hospitalar, a Isofarma investe na identificação única por meio da tecnologia do Código Bidimensional GS1 DataMatrix em suas linhas de medicamentos, garantido assim a rastreabilidade dos medicamentos. A iniciativa surgiu a partir de uma solicitação e parceria com o Hospital Israelita Albert Einstein de São Paulo, em 2008.
Além de visar a segurança do paciente, a Isofarma também considerou o desperdício existente no processo de fracionamento (individualização dos medicamentos) que abrange questões relativas à perda de tempo e dinheiro, uma vez que o processo de individualização dos medicamentos envolve mão de obra e o custo adicional de manutenção das etapas de reembalagem e reetiquetagem, além de erros que podem ocorrer com a identificação incorreta dos itens.
A unitarização em ambiente hospitalar possui responsabilidade direta na redução do prazo de validade do medicamento, uma vez que é necessário que o produto seja removido de sua embalagem primária original e reembalado. Para esta prática, conforme a publicação RDC 67/2007 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o processo de reembalagem nas máquinas table-top, a validade do medicamento deve ser reduzida a 25% do tempo restante da data original do fornecedor.
Há ainda possibilidade de falhas decorrentes de erros de digitação (nova identificação do medicamento, número do lote e dados referentes à validade do produto), o que pode gerar erros graves como a troca de medicamentos direcionados ao paciente.
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