Em um dia em que todos os três principais índices das bolsas dos Estados Unidos passaram a maior parte dos pregões em baixa, as empresas de tecnologia da informação e comunicações (TIC) foram os destaques positivos. As maiores altas foram registradas pelos papéis da Autodesk, que subiram 8%, da Telefônica/Vivo, que tiveram elevação de 5,47%, e Ericsson, com alta 2,3%, além da Apple, com crescimento de 1,98%, e IBM, com 1,45%.
O principal índice da Bolsa de Nova York, o Dow Jones Industrial Average (DJI), que passou a maior parte desta quarta-feira, 3, em queda, acabou fechando em alta de 1,13%, somando 183,12 pontos, estimulado pela recuperação dos preços do petróleo. O S&P 500 subiu 0,5%, para 1.912,53, depois de operar em baixa de 0,3% ao longo do dia, enquanto o índice composto da Nasdaq caiu 0,28%, fechando com 4.504,24 pontos.
Os destaques negativos do setor de TIC foram o LinkedIn, com queda de 5,99%, a NXP Semiconductors, baixa de 2,88%, Alphabet/Google, com declínio de 4%, Microsoft, com recuo de 1,58%, e T-Mobile, queda de 2,37%.
As ações da Telefônica/Vivo foram beneficiadas — tanto na Bovespa quanto na Bolsa de Nova York — por dois fatores. Nos EUA, devido à queda do dólar ao menor nível do ano no Brasil (o dólar comercial fechou em queda de 1,70%, a R$ 3,9161 na compra, e a R$ 3,9181 na venda), o que fez com que as ações da operadora vendidas como ADRs (recibos de ações brasileiras negociados nos EUA) subissem.
No âmbito doméstico, os papéis da operadora tiveram oscilação positiva, de 2,11%, puxados pela alta do Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo. O índice fechou está quarta-feira em alta de 2,57%, a 39.588,82 pontos. Além da recuperação dos preços do petróleo e da queda do dólar, a frase do presidente do Federal Reserve de Nova York, reduzindo a probabilidade de aumento dos juros, fortaleceu a bolsa brasileira.