Nas últimas semanas, um assunto dominou as manchetes dos noticiários: o ChatGPT e o uso de ferramentas de inteligência artificial (IA) na produção de conteúdo. Os chamados robôs escritores, criados para dar mais agilidade ao processo de criação de textos com finalidades diversas, dividem opiniões e têm sido testados a exaustão por usuários na internet. A tecnologia está no centro de discussões que envolvem ética e até mesmo um possível impacto no mercado de trabalho.
Acompanho de perto as discussões envolvendo o tema, não só como profissional que atua há 16 anos no setor de tecnologia, mas também como criador da plataforma Robotizia, que gera textos automaticamente a partir dos inputs que o usuário insere na plataforma. Como desenvolvedor, posso atestar que as ferramentas de IA estão sendo constantemente aperfeiçoadas para garantir a assertividade e um toque mais humanizado nos resultados. Isso inclui a incorporação de informações contextuais, como o tom e o estilo de escrita, para produzir textos mais coerentes. As ferramentas também estão sendo treinadas com enormes quantidades de dados para aprender e reproduzir o estilo de escrita de jornalistas famosos.
De fato, existem preocupações quanto à ética e precisão da geração de conteúdo por IA, tendo em vista que algumas ferramentas produzem notícias falsas ou enganosas. Isso pode ter consequências graves para a sociedade, incluindo manipulação da opinião pública. Neste contexto, é importante destacar que se trata de uma tecnologia que deve ser usada com responsabilidade e ética, para garantir a precisão e credibilidade da informação.
No que tange ao mercado de trabalho, a introdução das ferramentas de IA pode trazer muitas vantagens. Os robôs podem aumentar a eficiência e a produtividade, e serem programados para realizar tarefas desagradáveis ou repetitivas que os humanos não desejam fazer, liberando tempo para que os profissionais possam se concentrar em tarefas mais criativas e significativas.
Como a tecnologia continua a evoluir, é importante que as empresas e a sociedade tomem medidas para garantir que nós, trabalhadores humanos, sejamos protegidos. Isso pode incluir a capacitação para habilidades novas e relevantes, bem como a criação de novos postos de trabalho.
Plataformas baseadas em IA, como a Robotizia, são confiáveis porque são alimentadas com enormes quantidades de dados e projetadas para aprender continuamente. No entanto, é importante lembrar que elas são tão precisas quanto os dados que recebem e que não possuem julgamento moral.
No contexto corporativo, a tecnologia entra como braço direito na operação de empresas gerando conteúdos em segundos para redes sociais, sites e blogs, sugerindo pautas para o empreendedor abordar em anúncios, vídeos, artigos e postagens, mapeando o público-alvo e gerando economia de tempo ao passo em que melhora a performance on-line do negócio.
A partir da criação de conteúdos personalizados, ajustados aos interesses da audiência, o empresário não só abraça a oportunidade de se comunicar melhor com o mercado, como também potencializa as chances de conversão. Adotar o uso de robôs escritores permite que empresas de diferentes portes possam disputar em pé de igualdade o seu espaço no mundo digital – sem bloqueio criativo e com estratégia.
Rodrigo Gimenes, CTO da ReportFlex e criador da plataforma Robotizia.