A Diebold Nixdorf, tradicional fabricantes de caixas de ATM, desenvolve sua estratégia de crescimento no mercado de automação comercial brasileiro, tendo em vista ter uma posição confortável no mercado de automação bancaria, onde ela detém cerca de um terço do mercado mundial, estimado em 3 milhões de unidades.
No Brasil, onde o mercado de ATMs está estabilizado entre 174 mil e 178 mil unidades anuais, segundo dados da Febraban, ela detém 50% desse mercado, que segmento que hoje vive mais de substituição da base instalada.
Segundo Artur Camarotto, vice-presidente de Vendas e Marketing da empresa, no próximo CIAB em junho, a Diebold Nixdorf vai apresentar um terminal POS que poderá ser customizado pelos varejistas com aplicativos (APPs) mais indicados para gestão do seu tipo de negócio, que poderá ser baixados de uma app store.
Ele explica que a solução foi desenvolvida com base na forte capacitação de software, com nível segurança PCI, oriundo da Wincor, empresa adquirida em março do ano passado.
Também está lançando um terminal similar a um tablet, que o vendedor pode circular pela loja, pode realizar iniciativas de marketing personalizado, mostra variedade de produtos, marcas e preços e estabelecer comunicação direta com o cliente. Já está sendo realizado um piloto com um cliente no Paraná.
No segmento de supermarcado, também está desenvolvendo um piloto de uma caixa do tipo self checkout de alto, que está em teste numa rede varejista, cujo nome ainda não pode ser divulgado.
ATM
No setor de ATMs, a Diebold Nixdorf também está desenvolvendo um equipamento que recebe a faça troco em moedas, recurso relevante para atender um público de baixa renda e desbancarizados. Também está implementando depósito em cheques, onde o cliente escaneia o cheque na hora depósito e fica com o mesmo em sua guarda, eliminando o transporte de documentos para compensação.
Para diminuir o prejuízo da onda de explosão de ATMs dos bancos, ela equipou os mesmos com uma solução que envolve duas caixas para recipiente das notas. A primeira pode se romper coma explosão, mas a segunda permanece intacta. Caso seja tentada a explosão dessa segunda caixa, um mecanismo interno provoca uma pequena explosão de um mecanismo que age para marcar as notas com tinta como um spray, diferente dos sistemas tradicionais onde a tinta desce de maneira lenta sobre a nota pelo efeito da gravidade. A tinta utilizada é a mesma pelo qual é confeccionada a nota original, facilitando seu reconhecimento pelo sistema bancário.