A Borland anunciou nesta quarta-feira (3/5) o seu plano de reestruturação que inclui a demissão de 300 empregados, o equivalente a 20% de sua força de trabalho. As dispensas ocorrerão tanto na matriz da empresa em Cupertino, na Califórnia, quanto nas operações internacionais da companhia, de acordo com um comunicado oficial.
Após o processo de reorganização, a empresa vai colocar à venda a sua divisão de ferramentas de colaboração, conforme já havia anunciado em fevereiro. Com essas medidas, a Borland espera economizar anualmente US$ 60 milhões.
As mudanças, segundo o CEO da Borland, Tod Nielsen, visam dar um modelo operacional de longo prazo à companhia, com uma estratégia sustentável de crescimento e rentabilidade.
A reestruturação inclui também a unificação das áreas de vendas e de serviços profissionais com o objetivo de criar um novo campo de operações e aumentar o suporte aos clientes com o incremento da área de pesquisa e desenvolvimento. A idéia e melhorar o atendimento e estreitar o relacionamento com os clientes.
A Borland também vai criar uma nova operação de negócios com foco dirigido ao alinhamento de processos internos e sistemas das empresas. Esse grupo se reportará diretamente a Nielsen. A sua expectativa é que dentro de poucos meses consiga vender a divisão de ferramentas de colaboração. "Um grande número de empresas qualificadas tem expressado interesse.?