UserID deixará de representar tokens da Vasco

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A empresa belga Vasco, uma das maiores fabricante de dispositivos de segurança do tipo token, denunciou o contrato de distribuição com a brasileira User ID, cujo prazo contratual terminaria em 30 de junho próximo.

A User ID foi responsável pela introdução e suporte dos produtos da empresa no país, tendo comercializado mais de 1,2 milhão tokens do tipo OTP (One-Time Password) para bancos como HSBC, Citibank, Bradesco e Unibanco.

Segundo César Lovisaro, diretor comercial da empresa, a notificação o pegou de surpresa e está sendo analisada pelos advogados da empresa para saber que providências serão tomadas daqui para frente, preferindo não comentar o possível desfecho do rompimento.

IMPLANTAÇÃO

A UserID começou a trabalhar com a solução da Vasco em novembro de 2006 e desenvolveu uma rede de 40 revendas em 12 estados brasileiros, prestando serviços de suporte a mais de 50 clientes. Ela desenvolve projetos com tokens OTP para acesso multicanal aos bancos, tokens mobile e integração entre acesso físico e lógico.

Em 2007, a empresa lançou a divisão ServiceID, com serviços de consultoria e desenvolvimento de aplicativos e integração de soluções de segurança em ambientes web, mobile, EDI, entre outros.

NOVO NEGÓCIO

A empresa continuará atuando nesse mercado, pois fechou neste mês um acordo com a Imprivata, fabricante dos appliances OneSign para gerenciamento de autenticação e SSO (single sign-on).

Lovisaro afirma que ?estava em busca de uma solução simples, fácil e amigável de implementar, e que pudesse completar o leque de soluções dos produtos já oferecidos pela empresa". "Nosso objetivo com a Imprivata é de quebrar o paradigma de que soluções de SSO são extremamente caras, difíceis de administrar, e com tempo de implantação contados em meses. Com o OneSign, a administração é simples, e a implantação é feita em questão de dias.?

Para ele, os maiores motivadores desse interesse são os investimentos mundiais previstos para single sign-on corporativo, que devem passar de US$ 315 milhões em 2007, dentro de um mercado global para identificação e gerenciamento de acesso, de US$ 2,8 bilhões em 2007. Soma-se a isso o crescimento de solicitações para sistemas de autenticação forte em redes Windows, e aderência às novas regulamentações – como Sarbannes-Oxley e HIPAA.

O gerente de território da Imprivata, Peter Luscko, diz que o objetivo é conquistar dez clientes em 2007. Ela foi fundada em 2002, possui hoje mais de 300 clientes em 28 paises, a maioria deles em áreas que sofrem rígida regulamentação, como bancos, hospitais e empresas de telecomunicações.

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