O mercado de sensores wireless para medições a distância das condições de saúde de pacientes ainda está engatinhando no mundo, mas a expectativa é que haja uma explosão nos próximos anos. A ABI Research projeta que até 2018 o mercado será abastecido por cerca de 5 milhões desses dispositivos. E isso é só um pequeno número quando comparado com o potencial da adoção de sensores sem fio, diz a consultoria. Uma das razões, segundo ela, é que esses sensores descartáveis para uso médico (MBAN, na sigla em inglês) ajudam a melhorar a coleta de dados de pacientes e permitem à enfermagem se concentrar em outros tipos de cuidados. Com eles é possível monitorar, por exemplo, a frequência cardíaca, pressão arterial, nível de glicose, entre outros cuidados.
De acordo com a ABI, o mercado de sensores MBAN vai se diferenciar de outros medidores "vestíveis" (tecnologia wearable) por contar com suporte a protocolos específicos proprietários e a tecnologia de comunicação por aproximação NFC (Near Field Communications). Esta última, segundo a consultoria, permite o desenvolvimento de sensores a custos significativamente menores e conectividade padronizada com smartphones e tablets, embora não ofereça os mesmos níveis de coleta automatizada de dados quanto tecnologias rivais como Bluetooht Smart e outras de curto alcance. A empresa diz ainda que alguns fabricantes de dispositivos médicos como GE Healthcare e Philips já mostraram interesse em adoção do MBAN em suporte às regulamentações de espectro da Federal Communications Commission (FCC), órgão regulador das telecomunicações nos Estados Unidos.