Crimes eletrônicos custaram, em média, US$ 5,9 milhões por ano às empresas, revelou um estudo do Ponemon Institute, encomendado pela HP, que consultou profissionais de segurança de dados e TI de 50 empresas em todo o mundo. O valor represneta crescimento de 56% ao custo médio registrado no período anterior.
De acordo com o novo relatório, as depesas das empresas com crimes cibernéticos varia atualmente de US$ 1,5 milhão a US$ 36,5 milhões por ano por empresa. O presidente do Ponemon Institute, Larry Ponemon, ressalta que as consequências econômicas para as organizações aumentam na mesma medida em que cresce a freqüência e a sofisticação dos ataques.
Este impacto é refletido no custo para detectar invasores e a recuperar dados, considerados as atividades internas mais caras do setor para a empresa. Em média, os entrevistados gastaram US$ 416 mil para resolver um ataque virtual, valor 70% maior em relação ao reportado no estudo feito um ano antes. A grande maioria dos custos (90%) foi resultado de códigos maliciosos, negação de serviços (DoS), dispositivos roubados ou invadidos e crimes on-line.
O tempo gasto para a solução destes problemas também aumentou – de 14 dias para 18 dias, embora casos mais complicados demorem mais de um mês (45 dias) para serem resolvidos.
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