A computação em nuvem veio para ficar por um motivo simples: ela realmente acrescenta valor ao negócio. Ao mesmo tempo em que abre espaço nos orçamentos de TI, otimiza hardware e software, gera mudanças fundamentais na infraestrutura e, por isso, altera o modo como protegemos os dados.
No passado, as ameaças à segurança geralmente danificavam computadores e redes. Hoje, o objetivo é roubar dados e informações como números de cartão de crédito, documentos e informações financeiras.
Para agravar a situação, tanto pessoas jurídicas quanto físicas vivem completamente envoltas por um grande número de dados. Para se ter uma ideia, a quantidade de informações que trafegam atualmente pelas redes em todo o mundo já é medida em peta bytes! Além do volume de informação, é preciso considerar ainda que elas estão em dispositivos móveis, como laptops, netbooks, tablets, smartphones – todos capazes de receber dados e usar aplicações que residem na nuvem.
As informações estratégicas não se encontram mais apenas armazenadas em um servidor ou dispositivo. Então, como garantir a segurança dessa quantidade imensa de informação? Como continuar a avançar com a missão de garantir um mundo onde as pessoas possam trocar dados e informações sem o receio de serem roubadas?
A resposta está na própria nuvem da Internet. E para isso, especialistas do mundo inteiro precisaram estudar e superar dois desafios: a explosão do volume absoluto de malwares e a proliferação de diferentes dispositivos de rede no espaço de trabalho. A nuvem permitiu bloquear as ameaças na própria nuvem ao comparar, em tempo real, as ameaças por uma computação de alto desempenho, com o objetivo de evitar que elas atinjam o computador.
Para que seja eficiente, a segurança precisa estar presente em toda rede. O mais importante é a proteção dos dados. As empresas não se importam de onde vieram seus dados, mas, sim, como eles estão protegidos. Hoje, as empresas precisam saber de seus provedores de nuvem questões fundamentais, como por exemplo, onde estão os dados, quem pode acessá-los e se eles estão sendo modificados.
Esse ambiente novo requer inovações na segurança e uma delas é que as soluções precisam abordar a proteção da infraestrutura da nuvem em si. Entendemos que a inovação deve ser evolucionária e não revolucionária. Os departamentos de TI querem aproveitar a nuvem, mas devem estar seguros quanto à adaptação às suas necessidades. A TI também sabe que, se não disponibilizar uma "nuvem segura" para seus clientes internos, estes vão se esquivar e obter acesso à nuvem sem eles, e, talvez, sem a segurança necessária a uma proteção adequada.
* Fabio Picoli é country manager da Trend Micro para Brasil e América Latina