O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) terminou de lacrar os sistemas eleitorais que serão usados nas próximas eleições. O objetivo é dar mais segurança ao processo eleitoral, uma vez que os softwares foram assinados digitalmente para evitar fraudes. Caso haja fraude em uma assinatura, o sistema para de funcionar.
Cada Tribunal Regional Eleitoral receberá uma cópia da mídia que contém os sistemas. Os programas só funcionam nos computadores da Justiça Eleitoral e são ativados por senhas geradas pelo TSE. Dessa forma, mesmo que os sistemas sejam interceptados, não há possibilidade de instalação dos arquivos em computadores externos.
Os sistemas contêm dados como foto, nome e número dos candidatos. Caso haja dúvida sobre a autenticidade de programação de qualquer urna, os dados podem ser confrontados no próprio TSE. Isso porque o tribunal também fica com uma cópia da mídia encaminhada aos tribunais regionais eleitorais.
Os programas foram assinados digitalmente pelo presidente do TSE, Ricardo Lewandowski, pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel, e pelo advogado Francisco Caputo Neto, representando a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
O objetivo da cerimônia de lacre, realizada na quinta-feira, 2, foi testar, publicamente, a autoria, a autenticidade e a integridade dos programas eleitorais. Todos os sistemas foram elaborados pelo TSE, mas puderam ser auditados e checados pelos partidos políticos e interessados. As informações são da Agência Brasil.
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