Um estudo publicado pela Frost & Sullivan analisou as oportunidades emergentes de tecnologia para o setor da educação, traçando um panorama deste mercado no Brasil, explorando seu atual cenário, potencial de crescimento e contextualizando os recentes esforços de empresas de TI para atuar nesse mercado.
O estudo mostrou que as instituições de ensino estão cada vez mais utilizando tecnologias para preparar melhor seus professores e estudantes, além de fazer uma gestão planejada com a ajuda de softwares específicos. Essas ações tem atraído a atenção de diversas empresas. Neste sentido, há no setor um movimento não apenas de consolidação de empresas focadas especificamente em educação, como a Moodle e Blackboard, mas também de entrada de empresas de TI, como Microsoft e Google.
No estudo foram também realizadas entrevistas com colégios e universidades para compreender o grau de adoção de determinadas tecnologias no setor e prioridades de investimento em TI. Segundo os resultados obtidos, uma das tecnologias que merece destaque são os tablets, que já foram adotados por 27% dos entrevistados, enquanto 36% disseram que pretendem adotar esse dispositivo nos próximos dois anos. Tais números evidenciam o reconhecimento dos tablets como uma importante ferramenta de ensino, principalmente no que diz respeito à interatividade, acesso a conteúdo e economia de papel.
Outra tecnologia que, segundo o estudo, tende a crescer nos próximos anos é a educação à distância, que deve ser adotada por 18% dos respondentes nos próximos anos.
Ainda de acordo com a pesquisa, 50% das instituições entrevistadas afirmaram que possuem um área de TI dentro de suas instituições e somente 9% afirmaram que não possuem uma área de TI.
Segundo Maurício Chede, analista da Frost & Sullivan, o “Brasil está dando importantes passos para cada vez mais melhorar seu ensino, através de práticas como adoção de educação à distância, além de adotar tecnologias que ajudam os professores a desenvolverem aulas mais interativas para seus alunos. Essas são ferramentas a mais para aprimorar a qualidade de ensino oferecido, porém ainda existem diversas barreiras que o país precisa atravessar para que possa ser considerado uma referência na educação”.