Resumidamente, IA é a programação de computadores para determinadas atividades como reconhecimento, raciocínio, solução de problemas, percepção, auto aprendizagem, planejamento, além da capacidade de manipular e mover objetos. Ainda longe de se tornar aquilo que vemos em filmes de ficção científica, o conceito abriu diversos campos de atuação:
Machine Learning ou Aprendizado de Máquina: é o principal campo da IA. Por meio de algoritmos a máquina é programada para conseguir, de forma independente, resolver problemas ou alcançar resultados específicos. Ela aprende sozinha através dos dados. Quanto mais dados, mais "inteligente" a máquina se torna. A Amazon e a Netflix utilizam o Machine Learning para fazer recomendações de produtos e filmes, respectivamente, para os seus clientes.
Deep Learning ou Aprendizado Profundo: utiliza algoritmos complexos para reproduzir a rede neural do cérebro humano e, por meio de pouca ou nenhuma supervisão, aprende sozinho.
O Google Now e o Siri da Apple são baseados em Deep Learning
Natural Language Processing (NLP) ou Processamento de Linguagem Natural: é pela NLP que conseguimos nos comunicar com o computador, smartphone, etc. Podemos programar o computador para entender, processar e manipular a linguagem humana.
Um exemplo é o recurso de reconhecimento de voz do Google, que nos permite interagir com o smartphone solicitando que seja realizada uma ligação ou informando o endereço que desejamos ir. Outra aplicação da NLP está na análise de sentimentos humanos em relação a produtos ou marcas quando o usuário realiza uma postagem numa rede social, por exemplo.
Cognitive Computing ou Computação Cognitiva: a máquina poderá simular processos humanos, interpretando imagens e falas e, então, gerar respostas coerentes.
Computer Vision ou Visão Computacional: o objetivo é ensinar as máquinas a enxergar como os humanos, reconhecendo o que está numa foto ou num vídeo. Dessa forma poderão, em tempo real, realizar o processamento e reconhecimento da imagem que for solicitada.
Predictive Analytics ou Análise Preditiva: baseada em dados históricos e atuais é utilizada para realizar previsões sobre eventos futuros ou tendências.
Os gastos mundiais em sistemas de Inteligência Artificial e Cognitiva crescerão para US$ 19,1 bilhões em 2018, de acordo com o novo Guia de Gastos da IDC, ainda há muito a se desenvolver, mas como qualquer evolução, requer alguns pontos de atenção e a necessidade de regulamentações. Afinal, o que vem pela frente? O céu é o limite. Ou não?
Marcia Garcia, gerente de projetos da Arcon.