Um dos objetivos da Global Crossing para o ano que vem será reforçar o atendimento de regiões com pouca oferta de infraestrutura terrestre. A empresa inaugurou um hub satelital em Cotia (SP) em 2010 e, com ele, pretende angariar novos clientes nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. De acordo com Orlando Pinto Jr., diretor de produtos de dados, este novo hub (a empresa tem cerca de dez na América Latina) tem uma tecnologia muito mais eficiente em relação à quantidade de Bits por Hertz, o que resulta em menos capacidade satelital que precisa ser alugada para a mesma banda comercializada. Esse novo hub, de acordo com o executivo, também é o único do País que pode trablahar com mais de um satélite simultâneamente. A empresa tem acordo com várias operadoras do segmento satelital.
Nos últimos três anos, a Global Crossing fez uma ampliação de 3 mil km da sua rede metropolitana, que atende os pricipais centros do país. Já os cabos submarinos tiveram uma ampliação da ordem de 400 Gps, chegando a 1,5 Tbps. Yuri Menck, diretor de marketing estratégico, disse que a empresa está preparada para a demanda da Copa e das Olímpiadas, mas poderá ter de fazer novos investimentos na cidade onde será instalado o centro de mídia desses eventos esportivos.
A receita da Global Crossing no Brasil em 2009 foi de R$ 480 milhões, um crescimento de 30% em relação ao ano anterior. Os números de 2010 ainda não estão fechados, mas a companhia prevê um crescimento neste ano da ordem de 20%. De 30% a 40% da receita é oriunda da capacidade de rede alugada para as operadoras de telecom e o restante vem de negócios corporativos, onde a empresa atua com serviços de hosting, virtualização, BPO, entre outros.
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