As redes sociais serão os principais alvos das ameaças virtuais neste ano, de acordo com estudo feito pela fornecedora de soluções de segurança McAfee. A maioria dos golpes virtuais, segundo a empresa, será cometida por meio de aplicações para terceiros, em que os próprios usuários fornecem os dados, e os malware silenciosos, que são transmitidos sem que os usuários saibam.
De acordo com a pesquisa, as redes sociais e seus aplicativos de compartilhamento de conteúdo têm funcionado como praticamente um kit de ferramenta para hackers. Por serem pontos de alta rotatividade de pessoas e alta circulação de informações, qualquer malware pode atingir um número muito maior de computadores em um tempo muito menor.
Os cavalos-de-Tróia, segundo o relatório, sempre foram muito usados, mas o aumento do uso de sites de bancos e o aumento do nível de interatividade entre os usuários e as páginas eletrônicas os tornaram mais sofisticados e difíceis de detectar. A McAfee analisa que a maioria desses malwares vem com sistemas para silenciar os detectores e consultar os limites das contas de cada usuário, para que os roubos eletrônicos permaneçam abaixo deles e não sejam detectados pelos software de segurança dos bancos.
De acordo com o vice presidente sênior da McAfee, Jeff Green, a última década representou um grande avanço nas técnicas de prevenção e combate aos crimes virtuais, mas o que se tem observado é um grande aumento na quantidade e na sofisticação dos malwares. Green alerta que os sites populares devem ser encarados com muita precaução.
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