O Sindicato das Empresas de Informática do Rio de Janeiro (ex-Seprorj, hoje conhecido como TI Rio) quer intensificar a luta pela redução do Imposto sobre Serviços (ISS) neste ano. “Isso é estratégico para que o Rio de Janeiro volte a ter um mínimo de competitividade”, disse o presidente do sindicato, Benito Paret. O setor de tecnologia da informação reivindica a equiparação do percentual de ISS cobrado na capital fluminense, que é 5%, à média de 2% praticada em várias capitais do país, entre elas Belo Horizonte, Salvador, Recife, Florianópolis e Porto Alegre.
Paret acredita que a redução da alíquota do ISS permitirá ao Rio recuperar o crescimento da atividade econômica, trazendo geração de empregos e atração de mais empresas para o município. “A prefeitura carioca comete um erro ao não perceber a importância da tecnologia da informação para a cidade.” Ele considera a transversalidade da TI estratégica. “Hoje em dia, essa tecnologia está presente em tudo.”
No que se refere à velocidade com que as legislações tributárias mudam no país, Paret disse que o esforço do sindicato será no sentido de acompanhar de perto a questão e discutir as alterações antes que elas possam ocorrer. Para ele, as alterações que constam nas leis afetam as empresas que desenvolvem software e são responsáveis perante os clientes pelos problemas de adaptação dos programas à questão tributária. “Isso pode criar sérias dificuldades, multas. E há uma corresponsabilidade entre o usuário, o desenvolvedor do software e até um escritório de contabilidade. O fisco altera muito”, disse.
Sobre a mudança na sigla do sindicato, o presidente esclareceu que a sigla anterior se referia às empresas de processamento de dados. “Hoje, essa expressão não é mais predominante.” O sindicato representa desde desenvolvedores, comercializadores e implantadores de software até a questão da segurança da informação, das redes sociais, do comércio eletrônico, da automação comercial. A maioria das empresas do setor é de micro e pequeno porte. “A marca TI Rio tem um sentido mais amplo daquilo que nós representamos hoje.” Com informações da Agência Brasil.