No ano passado, a receita da SAP cresceu 20% na América Latina, puxada principalmente pelo Brasil, que representa 51% do total e obteve faturamento 11,4% maior no período. Hoje, a região latino-americana responde por 8% a 11% da receita mundial da companhia, que foi de US$ 4,5 bilhões em 2008, o que totaliza de US$ 366,4 milhões a US$ 503,8 milhões. Desse modo, a contribuição do Brasil para o faturamento da empresa no ano passado variou de US$ 186,8 milhões a US$ 256,9 milhões.
O principal impulsionador desse crescimento no país foi o segmento de pequenas e médias empresas, o qual registrou receita 41% superior no período. Segundo a empresa, o mercado de PMEs já representa cerca de 35% da receita total na América Latina, ou seja, entre US$ 128,2 milhões e US$ 176,3 milhões.
Com o agravamento da crise internacional e a escassez de crédito no mercado, a SAP agora, para manter o ritmo das vendas nesse segmento, pretende facilitar o acesso a linhas de financiamento e, para isso, tem buscado firmar novas parcerias com instituições financeiras. No Brasil, a empresa conta atualmente com parceria dos bancos Aymoré e do Itaú.
"Vamos continuar investindo nas nossas formas de financiamento, e pretendemos adicionar novos parceiros, para aumentar a concorrência e obter juros mais baixos e prazos mais longos", disse Rodolpho Cardenuto, presidente da SAP para a América Latina. Segundo ele, a região latino-americana está entre as duas que mais realizam contratos de financiamento dentro da SAP. Somente no ano passado, o valor total financiando teve um aumento de 169% e de 65% nas transações, na comparação anual.
O crescimento da SAP no segmento de PMEs foi impulsionado pelos setores automotivo, no qual a empresa obteve aumento de 90%, produtos de consumo, com 80%, e varejo, em que registrou alta de 47%.
Fora o Brasil, a SAP registrou crescimento de 26% na região composta pelo México e América Central e de 9,6%, nos demais países da região latino-americana. Ao todo, a empresa conquistou 1,2 mil novos clientes na América Latina durante o período, um avanço de 22,2% sobre 2007, totalizando 7,6 mil clientes na região. "Em 2008, 37% da nossa receita na América Latina veio de novos clientes", comentou Cardenuto.
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