Contando com uma base declarada 14 milhões de usuários únicos mensais, o site de classificados de origem argentina OLX.com anunciou nesta quinta-feira, 4, a abertura oficial de seu escritório em São Paulo, com o objetivo de chegar a 20 milhões de usuários ainda neste ano.
De acordo com Olec Oxenford, fundador e CEO da empresa, no ano passado as receitas globais atingiram US$ 10 milhões, 95% oriundos de receitas de classificados e o restante de links patrocinados. Somente no Brasil, ele veicula mais de 1 milhão de anúncios de compra de venda de carros, imóveis e recursos, categorias de maior procura, a maioria de forma gratuita. Mas se o interessado desejar, pode conseguir um destaque a partir do pagamento de R$ 4,99 por semana de veiculação.
O OLX – acrônimo de On Line eXchange – foi fundado em maio de 2006, por dois empreendedores argentinos: Oxenford e Fabrice Grinda, baseados na experiência anterior que tiveram com outros sites que criaram, como o Arremate, Gibraltar e e-Bazar, vendidos para outras empresas pontocom.
Também receberam investimentos da ordem de US 18,5 milhões de cinco fundos internacionais, como o Founder Fund (investidor do Facebook e fundador do PayPal), DN Capital, Besserman Ventures Partner, Nexus e General Catalyst.
Hoje, a empresa conta com escritórios na China, Rússia, Índia, além de Buenos Aires e Nova York onde fica a estrutura gerencial do grupo, que reúne 125 funcionários próprios, de 22 nacionalidades diferentes, uma vez que a plataforma tecnológica permite que o site esteja em 90 países e tenha recebido mais de 100 milhões de usuários únicos em 2009 e 45 milhões de anúncios ativos. O crescimento nesses países seu deu por meio de aquisições e fusões com sites locais que já trabalhavam com classificados on-line.
Ao contrário do vários marketplaces B2C, o OLX não é uma plataforma de transação de compra e venda de produtos. A transação deverá ser feita pelo interessado diretamente, sem a intermediação do site. Para gerenciar esse volume de negócios, a empresa opera com data centers nos Estados Unidos, Espanha e em Beijing, na China.
Para dar início à operação brasileira foi contratado Rodrigo Ribeirão, que foi responsável pela área de marketing de retenção e campanhas de marketing on-line do MercadoLivre no Brasil.
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