TIM fecha parceria com novo portal de música da Som Livre

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A Som Livre lançará no próximo domingo, 6, o Escute, um portal para download e streaming de MP3, que nasce com um acervo de mais de 3 milhões de músicas nacionais e internacionais. Como diferencial em relação a seus concorrentes, a Som Livre fechou parceria com a TIM para que os usuários da operadora possam usufruir do serviço tendo a cobrança feita diretamente em sua conta telefônica ou descontada de seus créditos, no caso de clientes pré-pagos. A TIM tem exclusividade de seis meses para oferta do Escute no celular. Promocionalmente, a operadora não cobrará pelo tráfego de dados e dificilmente mudará isso no futuro. "A ideia não é ganhar com o tráfego, mas com o conteúdo", explica Flávio Ferreira, gerente de serviços de valor adicionado (SVA) da TIM. O modelo de negócios acertado entre a operadora e a Som Livre é de divisão da receita.
O Escute oferecerá diversos planos de assinatura, incluindo um que dá acesso ilimitado ao acervo, tanto para download quanto para streaming, por R$ 14,99 ao mês nos primeiros três meses (depois disso o preço sobe para R$ 19,99). Se o cliente quiser apenas streaming, o que requer conexão à internet para executar as músicas, a assinatura mensal é de R$ 9,99. Haverá também pacotes por estilo de música ou por artista, assim como venda avulsa, por preços mais baratos. Os arquivos enviados por download são protegidos por DRM (digital rights management).
Além do celular, o portal da Som Livre poderá ser acessado pela web (www.escute.com) ou através de aplicativos para iPhone e outros sistemas operacionais.
TIM Music Store
A TIM Music Store, loja própria da TIM para venda de música digital administrada pela Takenet, continuará operando normalmente. Ferreira não acredita que o Escute canibalizará sua oferta white label. "São canais de comunicação diferentes. Acredito que se complementem", explica. A TIM Music Store no momento oferece apenas venda avulsa de músicas, mas Ferreira informa que há o interesse de acrescentar o modelo de assinatura no futuro. "A dificuldade é a negociação com as gravadoras", comenta.

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