Maranhão e Amapá iniciam a contratação de provedores de para 217 escolas no estado

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O Aprender Conectado, projeto de conectividade de escolas em implantação pela Entidade Administradora da Conectividade de Escolas – Eace, está iniciando a cotação para contratação de fornecedores de internet, rede interna e sistema fotovoltaico para as escolas que serão atendidas nas fases 2 e 3 do projeto. No Maranhão e no Amapá, a iniciatia vai somar , serão 289 escolas, beneficiando 14.919 alunos nos dois estados.

A continuidade do Aprender Conectado nas fases 2 e 3 atenderá, ao todo, 5.107 escolas, em 51 Municípios, em sete estados das regiões Norte e Nordeste do País (AC, AM, AP, BA, MA, PA e RR). Em 99% das escolas já foi realizada a vistoria técnica, que é a primeira etapa para inclusão das unidades no Aprender Conectado. As unidades receberão internet banda larga e rede Wi-Fi em todo o ambiente escolar.

A cotação ou RFP (Request for Proposal) foi lançada na última quarta-feira, 28, e é dirigida para provedores de conectividade terrestre, fornecedores de rede interna Wi-Fi e fornecedores de sistema fotovoltaico para atender escolas que não dispõem de rede elétrica. Os fornecedores interessados podem obter mais informações e participar no www.eace.org.br/rfp.

A iniciativa foi aprovada pelo Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (Gape), que acompanha os trabalhos realizados pela Eace e pelo Conselho Diretor da Anatel.

Projeto piloto

Iniciado em novembro de 2022, o projeto piloto do Aprender Conectado teve como principal objetivo mapear as dificuldades e entender o melhor caminho para levar a conectividade às escolas. O projeto piloto foi finalizado em agosto do último ano em 177 escolas públicas de ensino básico em dez municípios nas cinco regiões do País (Norte, Nordeste, Sul, Sudeste e Centro-oeste). Todas as unidades receberam internet banda larga e rede Wi-Fi em todo o ambiente escolar e kits de informática.

Entenda o projeto Aprender Conectado

O projeto Aprender Conectado surgiu com o Edital do 5G, que destinou recursos da ordem de R$ 3,1 bilhões para levar conectividade às escolas públicas de educação básica, com a qualidade e velocidade necessárias para o uso pedagógico das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) nas atividades educacionais.

O projeto visa o atendimento de escolas públicas em todo o país, incluindo as situadas em comunidades indígenas, quilombolas e assentamentos, garantindo conexão com internet banda larga e rede Wi-Fi, mesmo para aquelas que não possuem energia.

Para definir os critérios do projeto e gerir seus recursos, foi criado o Grupo de Acompanhamento do Custeio a Projetos de Conectividade de Escolas (GAPE), composto pela Anatel, ministérios da Educação e das Comunicações, e as empresas vencedoras da faixa de 26 GHz, Algar Telecom, Claro, Telefônica, dona da marca Vivo, e TIM, que criaram a Entidade Administradora da Conectividade de Escolas (EACE), responsável pela execução do projeto. O GAPE é presidido pelo conselheiro da Anatel, Vicente Aquino, e tem a missão de estabelecer as diretrizes e acompanhar os trabalhos realizados pela a Eace.

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