As campanhas da Claro, com forte subsídio aos aparelhos, tiveram como resultado o crescimento do número de assinantes, mas mantiveram a margem Ebit (lucro antes de juros e impostos) negativa. A operadora alcançou faturamento de R$ 1,5 bilhão (ou US$ 530,9 milhões, em torno de 11% do resultado da América Móvil), com crescimento de 7% sobre o mesmo período do ano passado.
O Ebit foi negativo em R$ 161 milhões, mas 37% melhor que o resultado do primeiro trimestre de 2005, de R$ 257 milhões negativos. A margem Ebit, de 18% negativos no ano passado, passou para 11% negativos.
A base de assinantes da Claro aumentou 36,1% em comparação com o mesmo período do ano anterior, encerrando o trimestre em quase 20 milhões de clientes, sendo 787 mil novos assinantes.
Carlos Garcia-Moreno, diretor financeiro da Claro, durante a conferência com analistas, nesta quarta-feira, 3, destacou que os resultados do primeiro trimestre no Brasil são tradicionalmente mais fracos e que a empresa espera melhorar sua performance no segundo e terceiro trimestres. O Ebitda de R$ 233 milhões aumentou 15,6% em relação ao mesmo período de 2005, enquanto a margem Ebitda passou de 6,5% no primeiro trimestre de 2005 para 15,6% no primeiro trimestre de 2006.