Até o final do ano, 4 mil ATMs da rede Banco24Horas espalhados pelo Brasil utilizarão como principal tecnologia de comunicação de dados o 3G. A expansão da empresa, que vem instalando em média 400 novos ATMs por mês e deve totalizar 14 mil em dezembro, está sendo feita preferencialmente com 3G. Quando o ritmo de expansão diminuir, será estudada a possibilidade de migrar para a rede celular os terminais antigos, que usam, em sua maioria, links físicos de MPLS, ADSL ou até Frame Relay. "O 3G é 70% mais barato que o link físico, contando o uso de duas operadoras com modems dual SIMcard. Quando o link é físico não temos contingência porque custa caro", justifica Fábio Nápoli, gerente de TI e telecom da Tecban, empresa que administra a rede Banco24Horas. Cerca de 80% dos novos terminais são instalados hoje com 3G. "Só não é 100% porque em alguns casos não há cobertura celular ou o dono do estabelecimento comercial prefere o link físico", relata o executivo.
Conforme publicado por este noticiário na semana passada, a Tecban desenvolveu uma solução própria para medir a qualidade das redes 3G de forma a escolher com mais segurança as duas teles que proverão a comunicação em cada ponto. São medidos vários indicadores, como nível de sinal, latência, throughput e perda de pacotes. Eles têm pesos diferentes na avaliação. "O throughput não precisa ser alto, mas não toleramos perda de pacotes", explica Nápoli. O executivo conta que outras empresas, inclusive operadoras, têm procurado a Tecban para saber mais sobre a ferramenta de avaliação de redes móveis, que a princípio foi criada apenas para uso interno.
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