A Nova Zona Azul Digital já é realidade na cidade de São Paulo. Após piloto na praça Charles Miller, em frente ao estádio do Pacaembu, a tecnologia será estendida para 365 vagas no bairro da República, região central da capital. A operação tem início nesta semana.
A Zona Azul Digital, inédita no Brasil, trouxe facilidade, segurança e comodidade ao motorista paulistano que com esta modalidade não precisa deixar o comprovante de papel no painel do carro. O sistema, desenvolvido com tecnologia 100% nacional, permite que a transação de compra de horas para o estacionamento seja realizada digitalmente.
Basta que o motorista se dirija a um posto credenciado, forneça sua placa, e seus dados são enviados para o órgão administrador de trânsito. Toda a transação é simples e rápida, dura no máximo 20 segundos. Caso forneça o número de seu celular, o motorista pode comprar horas extras e usar o aparelho para ativá-las e o bloqueá-las por meio de mensagem de texto (SMS).
Na República, a Rede Ponto Certo, empresa responsável pelo desenvolvimento da tecnologia, disponibilizará 19 pontos credenciados na região (farmácias, papelarias, supermercados, banca de jornais, entre outros) para realizarem a venda das horas da Nova Zona Azul Digital. O preço cobrado será de R$ 1,80 a hora, o mesmo valor do formato antigo em papel.
?A Nova Zona Azul Digital é um caso pioneiro sem meio físico. Em outros países, há utilização de parquímetro, mas não operação digital. Na praça Charles Miller não tem havido resistência, principalmente pelo público dali, que é estudante. Na região da República acreditamos que a novidade será também bem aceita pelos motoristas?, afirma Celso Campello Neto, diretor de negócios corporativos da Rede Ponto Certo.
Entre as vantagens para o motorista, ele cita o fato de ele não precisar comprar e preencher talonários, não ter de retornar ao carro e maior segurança na compra, já que ela só pode ser feita em pontos credenciados. Além disso, Campello o fato de o tempo de estacionamento poder ser controlado por celular e o credito eletrônico poder ser transferido para outro veículo.
Para o município, Campello frisa a economia com papel, custódia e logística, além do custo menor em comparação a outras tecnologias (parquímetros) e o fim de fraudes, como a falsificação e reutilização de talonários, além do fim da atividade de atravessadores e a fiscalização por PDAs (computadores de mão).