Cerca de US$ 35 milhões é quanto os bancos devem investir neste ano no Brasil na chamada inteligência analítica, conjunto de processos, modelos e tecnologias que possibilita a análise do negócio. Essa é a estimativa do SAS, fornecedor de software de análise de negócios, que prevê que as soluções para o setor terão um crescimento de 25% ao ano nos próximos cinco anos.
Segundo o diretor de Serviços Financeiros do SAS Brasil, André Petroucic, a área de finanças representou mais de 40% das vendas na região Sul do SAS, no ano passado. Para ele, esse resultado está relacionado à tendência mundial das empresas de diferentes verticais de alinhar seus planejamentos estratégicos à implementação de soluções tecnológicas. ?Considerando os últimos balanços anunciados pelo SAS, fica clara a mudança do mercado em direção a soluções analíticas, que proporcionam uma visão ampla do negócio?, conta.
Petroucic explica que, no caso específico das instituições financeiras essa necessidade é fruto da alta complexidade do mercado. ?Além de ter que tomar decisões rápidas que ofereçam as melhores respostas para seus clientes e beneficiem a empresa, os bancos têm, ainda, uma demanda regulatória muito grande.? Nesse cenário, diz ele, as soluções analíticas ganham importância estratégica, já que são as únicas que resultam em elementos concretos para o processo decisório. ?Isso porque alinham a coleta de dados com o planejamento da companhia.?
Outro diferencial do método, de acordo com Petroucic, é a sua capacidade de antecipar tendências de forma precisa, proporcionando a melhor decisão. ?O que se tem hoje são soluções que proporcionam o acompanhamento de cenários já existentes. Por utilizar estatística, a inteligência analítica permite o controle e a previsibilidade da operação das organizações?, afirma.
Apesar do forte crescimento nas vendas de portáteis no período, especialmente no segundo trimestre, eles não conseguiram fazer frente aos novos modelos de TVs, principalmente daqueles com telas menores, que se tornaram ultimamente no objeto de desejo das classes A, B e C
Apesar do forte crescimento nas vendas de portáteis no período, especialmente no segundo trimestre, eles não conseguiram fazer frente aos novos modelos de TVs, principalmente daqueles com telas menores, que se tornaram ultimamente no objeto de desejo das classes A, B e C
Petroucic diz que o sucesso da nova metodologia, ainda, reside no compartilhamento de conhecimento. ?Todos os projetos são realizados em conjunto com gestores e tomadores de decisão das empresas, unindo esforços das diferentes áreas em torno de um objetivo comum.?