Prejuízo com crime digital no Brasil chega a R$16 bilhões por ano

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O Brasil perde cerca de R$ 16 bilhões por ano com crimes digitais, de acordo com dados do relatório Norton Cybercrime Report 2012, divulgado pela Symantec nesta quinta-feira, 4. O estudo revela que mais de 28 milhões de pessoas foram vítimas de cibercrime nos últimos 12 meses no país, sendo que cada vítima perdeu, em média, R$562. O documento, divulgado nesta quinta-feira, 4, aonta o país como o quarto do mundo com mais crimes na internet, atrás apenas dos Estados Unidos, da China e da Índia. Ainda de acordo com o relatório, o prejuízo mundial anual com crimes cibernéticos chega US$ 110 bilhões e atinge 556 milhões de pessoas. O resultado tem por base em relatos de 13 mil pessoas de 24 países, entre de 18 e 64 anos.

Um dos fatores que impulsionam a propagação dos golpes, segundo a Symantec, é o comportamento de risco em redes sociais e dispositivos móveis: 44% das vítimas receberam mensagem de texto de desconhecidos solicitando que clicassem em link ou discassem para um número desconhecido para acessar uma caixa postal de voz nos últimos 12 meses. Em relação às mídias sociais, 40% dos usuários foram vítimas de crimes em redes sociais, enquanto 23% tiveram o perfil invadido. Usuários de redes sociais que foram vítimas de malwares ou links falsos a partir da plataforma social somaram 12%.

O estudo mostra que a maioria dos internautas está nos "passos básicos" para proteger seus equipamentos e as informações pessoais, como apagar e-mails suspeitos e ter cuidado com a exposição de dados pessoais no mundo online. No entanto, outras precauções essenciais são ignoradas: 40% não usam senhas complexas nem as alteram com frequência. Além disso, mais de um terço não confere o símbolo de cadeado no navegador antes de digitar informações pessoais críticas, como dados bancários.

Mais de um quarto (27%) dos entrevistados relataram ter sido notificados para alterar a senha de uma conta de e-mail comprometida. Com as pessoas enviando, recebendo e armazenando muitas informações como fotos pessoais (50%), documentos relacionados ao trabalho (42%), dados de extratos bancários (22%) e senhas para outras contas no ambiente online (17%), esses e-mails podem ser uma porta de entrada potencial para criminosos, que buscam informações pessoais e corporativas.

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