Inserida no cenário de transformação digital, em que soluções e ferramentas inovadoras protagonizam o debate e oferecem oportunidades promissoras para organizações brasileiras, a cibersegurança é um tema emergente no país. Sem dúvidas, isso se deve a uma série de fatores, que somados entre si, resultam em uma busca incessante por princípios de segurança, transparência e privacidade. Em tempos de Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o assunto ganha uma urgência ainda maior, na medida em que a legislação prevê punições severas para o descumprimento do texto vigente.
Em 2020, com a chegada do coronavírus, uma entrada forçada à era digital foi realizada por uma grande quantidade de empresas. Isso significou, entre outras mudanças, levar o fluxo de informações para um ambiente suscetível à ocorrência de atividades cibercriminosas. Isso posto, é importante que o gestor tenha em mente que não basta realizar essa transição estrutural e esperar que os dados estejam resguardados, deve-se ter o apoio de plataformas personalizadas e o suporte de especialistas na área. Hoje, mais do que nunca, essa é uma missão a ser compartilhada por organizações de todos os tamanhos e segmentos.
Complexidade operacional traz novos desafios
Ultimamente, algumas companhias consolidadas sofreram com ataques ilícitos sobre suas estruturas de dados, lidando com chantagens, ransomwares, na figura de softwares maliciosos, vazamentos, entre outros prejuízos que só comprometem a saúde financeira do negócio, bem como o próprio posicionamento mercadológico diante o público consumidor. Afinal, a confiabilidade é um requisito praticamente obrigatório sob a ótica de usuários cada vez mais conscientes.
Infelizmente, é esperado que novos exemplos de situações problemáticas quanto à proteção dos dados voltem a pautar o noticiário. Apesar dessa mudança de mentalidade caminhar a passos apressados, ainda existem empresas que postergam ou até mesmo ignoram o impacto de se investir em uma infraestrutura de TI modernizada, funcional e que apresente modelos eficientes de prevenção.
Assim como a tecnologia implementada no âmbito interno, os criminosos digitais também se apoiam em um modus operandi de evolução. Costumam aprender, modificar e reformular métodos de ataque às informações pessoais, sempre com o intuito de obter algum tipo de vantagem sobre o acometido. Quanto maior o volume de dados e a complexidade das operações, maiores serão os desafios da organização. No mercado, existem alternativas robustas, escaláveis e elaboradas de acordo com as principais demandas apresentadas, capazes de reduzir, exponencialmente, o risco de ameaças e tentativas criminosas.
Qual é o estágio de cibersegurança da sua empresa?
Com o tema em evidência e oferecendo exemplos próximos de nossa realidade, em que os dados, se não forem tratados com o devido respaldo técnico, podem trazer prejuízos imensuráveis para as organizações, mostra-se preponderante que o gestor, maior referencial de liderança, conduza um diagnóstico abrangente sobre a realidade operacional de sua empresa, a fim de identificar o atual estágio por trás da segurança de dados – fato que facilitará o papel exercido por serviços especializados, como soluções de prevenção à fraude.
De certo, não se trata de uma mudança simples, que dependerá somente de uma ação pontual, ou da participação de determinado profissional. É imperativo que uma mudança cultural seja trabalhada internamente, envolvendo todos os departamentos que lidam com a movimentação e o armazenamento de informações sensíveis a rigor de lei. Seguindo essa proposta, sob o viés da automatização e a presença de ferramentas eficazes, a cibersegurança poderá ser transmitida em termos práticos, evitando que seu negócio seja apenas mais uma vítima de um ambiente digital caótico e repleto de interesses obscuros.
Luiz Penha, founder e Head de Operações da Nextcode.
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