A Ecglobal, empresa do Ecossistema Haus do Grupo Stefanini, divulgou nesta terça-feira, 4, o resultado da pesquisa sobre tendências comportamentais dos consumidores para a Black Friday de 2022. Um dos dados animadores apontados pela pesquisa é que 76% dos mil entrevistados têm intenção de concretizar algum tipo de compra no período, contra 65% no ano passado. Os insights oferecem a comerciantes e marcas dicas preciosas de como entender as intenções de compra dos clientes e criar boas estratégias de venda.
Com menos de dois meses para a grande sexta-feira de ofertas, varejistas e compradores já se preparam para a data. Segundo pesquisa do Instituto Reclame Aqui publicada em setembro, 46,4% das empresas já começaram os preparativos. Do outro lado não é diferente. Dos entrevistados pela Ecglobal, 36% disseram que iniciam as pesquisas por produtos e acompanham os valores mais 30 dias antes. Outros 22% verificam com 16 a 30 dias de antecedência.
A análise também mostra que muitos consumidores veem os altos valores de frete, bem como falsas ofertas, como empecilho para as compras; por isso, usam sites de pesquisas. Para tanto, 57% usam sites de busca para pesquisa e 45% utilizam os domínios das marcas. Outros 51% verificam em páginas de comparação de custo. Na escolha, o preço baixo, custo-benefício, qualidade e frete são os principais fatores mensurados.
A Black Friday também se mostra uma oportunidade para marcas que foram substituídas por outras durante a crise voltarem ao carrinho de compras do consumidor, que se mostra disposto a aproveitar as ofertas para voltar a consumir marcas da sua preferência.
Outro meio de compras que foi implementado durante a pandemia e está em crescimento são as lives commerce, que subiram de 8% para 15% entre a pesquisa de 2021 e 2022.
Vamos às compras
Na lista de favoritos estão os eletrônicos de uso pessoal: eletrodomésticos (53%), eletrodomésticos em geral (48%), como geladeiras e fogões, e eletrônicos para casa (47%). Pela ordem, os itens mais citados são celulares, televisores, eletrônicos e eletrodomésticos. Já quando o assunto são presentes para pessoas queridas, há empate entre roupas, eletrônico de uso pessoal e itens beleza e perfumaria, todos com 32%.
"O resultado para as marcas é muito positivo. Os números de intenção de compra e itens para diversos setores subiram com relação a 2021. Este é um bom momento para retomar clientes e fidelizá-los. A Ecglobal contribui com nossos clientes com pesquisas e diversos insights para ter as melhores oportunidades", afirma Alan Liberman, CGO e Co-CEO da Ecglobal.
A Copa do Mundo também entrou no orçamento dos entrevistados e devem ajudar a movimentar ainda mais o mercado. Além de roupas e camisas oficiais apontadas por 48%, assessórios (47%) e decoração (44%) devem ser adquiridos.
Há ainda uma gama de 42% de pessoas que pretendem aproveitar a Black Friday para adquirir produtos de extrema necessidade, que são utilizados no dia a dia das famílias, o que dá um parâmetro de como como a crise econômica impacta o poder de consumo e de compras do brasileiro.
Interessante citar que, entre as consultas feitas à comunidade através das atividades e dinâmicas, os membros deram ideias para as marcas de como se destacar entre tantas ofertas, revelando ações que chamariam sua atenção nesta Black Friday.
Os queridinhos
Quando o assunto é Black Friday, Americanas, Samsung, Magalu, Casas Bahia e Amazon são as primeiras marcas que vêm à mente dos mil entrevistados. Juntas, as cinco varejistas somaram mais de 600 votos, sendo metade deles para as Lojas Americanas. Além disso, 70% dos entrevistados apontaram que devem adquirir produtos de marcas que compraram anteriormente e 35% devem obter o que já desejavam.
Outro dado interessante é que a Americanas também figura na primeira posição na questão de locais para as compras, seguido de Magalu, Amazon, Mercado Livre e Shopee. Para os homens, os mais citados são Amazon, Fastshop, Mercado Livre e Ponto. Já as mulheres estão de olho nas ofertas da Americanas, Shopee e Shein.
"A expectativa é de que a Black Friday deste ano atinja um crescimento maior e nossa pesquisa deve auxiliar o consumidor a fazer melhores escolhas", finaliza Alan Liberman.