A BMC Software, fornecedora de software para aplicações críticas de negócios, encerrou o segundo trimestre do ano fiscal de 2009, iniciado em 1º de julho, com faturamento de US$ 467, resultado que representa um crescimento de 11% em relação ao mesmo período do exercício fiscal anterior. A receita com licenças de software foi de US$ 176 milhões, um aumento de 16% na comparação trimestral anual.
O lucro operacional da companhia no trimestre foi de US$ 106 milhões ante US$ 91 milhões um ano antes, um aumento de 15%. Já o lucro líquido foi de US$ 70 milhões, ou um ganho de US$ 0,36 por ação, ante US$ 77 milhões, ou um ganho de US$ 0,38 por ação em relação ao mesmo período do ano fiscal passado. Esse decréscimo é atribuído à diminuição de outras receitas não-operacionais e ao aumento do ativo da amortização decorrente da aquisição em março passado, por US$ 800 milhões, da BladeLogic, fornecedora de soluções de automação e gerenciamento de hardware.
Durante o trimestre, a BMC continuou com suas atividades de recompra de ações. Desde 30 de setembro passado, a companhia tem U$ 475 milhões para autorizações de recompra e gastou até o momento US$ 100 milhões na recompra de 3,1 milhões de ações disponíveis.
Em razão do bom desempenho no primeiro semestre, a empresa elevou a expectativa para o ano todo em relação aos lucros por ações. A BMC espera agora aumentar os ganhos por ação na faixa de US$ 2,15 a US$ 2,25, com um padrão sazonal semelhante aos anos anteriores. Embora a empresa esteja otimista quanto ao seu negócio, ele agora enfrenta forte pressão com a queda da moeda americana. A empresa também reconhece o impacto que as atuais condições econômicas globais e da redução do crédito sobre os gastos das empresas com TI.
Apesar desse quadro, para 2009 a BMC espera aumentar suas reservas e o fluxo de caixa entre US$ 600 milhões e US$ 650 milhões. "A BMC Software teve um forte segundo trimestre, mesmo com as incertezas macroeconômicas", disse Bob Beauchamp, presidente e CEO da empresa.
- Recuo nas vendas