Google reforça ofertas de computação em nuvem para tentar fazer frente à Amazon

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O Google construiu uma das redes de data centers mais poderosas do mundo, capaz de lidar com mais de 3 bilhões de buscas por dia, como parte do seu esforço para se equipar à rival Amazon.com. Mesmo assim, a companhia ainda ficará atrás da varejista online que obteve um rápido crescimento da Amazon Web Services, que oferece serviços de computação em nuvem para empresas.

O Google detalhou nesta terça-feira, 4, durante conferência para desenvolvedores em San Francisco, na Califórnia, as novas ofertas para os clientes criarem serviços em nuvem mais rapidamente. Para tentar ganhar mercado, a companhia adiantou que irá reduzir o custo de alguns recursos, incluindo algumas opções de armazenamento, banco de dados e serviços de rede, de 23% a 79%, dependendo do serviço, do Google Cloud Plataform Live.

Os executivos do Google disseram que aprenderam com os erros do passado e estão se adaptando a oferta da empresa, segundo o The Wall Street Journal. "Vai ser uma tarefa difícil." Os obstáculos para o Google incluem o custo e a complexidade de trocar de provedor. Usuários de nuvem dizem que o maior "ecossistema", com uma equipe mais desenvolvida de consultores e desenvolvedores que apoiam as ofertas da Amazon é uma grande vantagem.

A Amazon iniciou o seu serviço de computação em nuvem em 2006, enquanto o Google só lançou a sua oferta dois anos depois. Além disso, a abordagem mais flexível da Amazon mostrou-se mais popular. Ele usou as chamadas máquinas virtuais, que permitem que os desenvolvedores usem linguagens de programação mais populares, bancos de dados e outras ferramentas. Google adotou essa abordagem depois, mas aí já tinha perdido a vantagem inicial.

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